VW acredita nos motores térmicos graças aos avanços nos combustíveis sintéticos
Ferozmente empenhada em fazer da mobilidade elétrica a sua bandeira e perante todas as restrições que estão a chegar, a Volkswagen vê futuro nos motores de combustão interna.
Pode parecer um contrassenso, mas o diretor técnico da Volkswagen, Mathias Rabe, acredita que os motores de combustão interna ainda têm um longo futuro pela frente, mesmo com as constantes limitações ás emissões de CO2. O segredo está no desenvolvimento de combustíveis mais amigos do ambiente.
Apesar da VW ter anunciado que será neutral em termos de emissões de CO2 em 2050, ter feito um absurdo investimento de 30 mil milhões de euros na gama ID totalmente elétrica, a verdade é que não descarta os motores de combustão interna.
Segundo aquele responsável técnico, os motores térmicos vão ter uma vida mais longa do que alguns pensam, pois, a adoção próxima de combustíveis sintéticos feitos de biomassa e outros materiais, isso cai permitir.
A gasolina sem chumbo utilizada atualmente tem uma quantidade limitada de etanol feito a partir de elementos naturais, mas estão a ser cada vez mais aceleradas pesquisas e desenvolvimentos sobre combustíveis mais verdes feitos de forma sintética e a partir de produtos naturais, ou seja, neutros em termos de CO2 ou outras emissões.
Sabe-se que a indústria automóvel está seriamente interessada nesta pesquisa, porém, o dia da sua utilização em massa ainda está longe. Mas está a ser acelerado o processo porque a tecnologia elétrica nos veículos tem vários pontos negativos. Desde logo o peso, depois o tamanho das baterias e a cada vez menos importante autonomia, face á preocupação com os tempos de recarga. Por isso é tão importante que os combustíveis sintéticos cheguem depressa, até porque serão absolutamente necessários para a aviação. Não haverá aviões elétricos, pois as viagens transatlânticas desapareceriam. Por isso na Volkswagen, como em outros construtores, as reduções de emissão de CO2 são levadas a sério, mas isso pode ser feito com os motores de combustão interna, assim os “e-combustíveis” cheguem ao mercado.
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