Vendas na Europa arrancam 2020 com crescimento negativo em janeiro
Segundo dados libertados pela ACEA, associação europeia dos construtores automóveis, as vendas de veículos novos na Europa recuaram 7% em janeiro.
As vendas no Velho Continente (União Europeia, Reino Unido e EFTA) foram de 1.135 milhões de unidades, um recuo de 7% face a igual período do ano passado. Este declino de vendas foi o primeiro dos últimos cinco meses, sendo justificado pela antecipação de vendas para dezembro, onde o crescimento de 21 %. Tudo por causa da venda de modelos com elevados níveis de CO2.
A Ford vendeu menos 19% face a 2019, o Grupo Renault perdeu 16% de vendas e o PSA Group recuou 14%. Dentro do PSA Group, a Opel perdeu massivos 27% de vendas, a Peugeot 9,2% e a Citroen perdeu 8%. A DS foi a marca estrela, com um crescimento de 47%.
As vendas do grupo VW mantiveram-se sem grande evolução. Dentro do grupo alemão, a Porsche ganhou 62%, a Seat subiu 9,2% e a Audi 8,5%. A VW perdeu 6,4% e a Skoda recuou 2,3%. A Toyota esteve em contramão, com um crescimento de 10%, enquanto a Hyundai recuou 3,9%.
A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) viu as vendas caírem 6,4%, com a Alfa Romeo a perder mais 31% face a 2019, a Jeep perdeu 13% e a Fiat recuou 2,1%. As vendas da Daimler caíram 10%, afetadas pela quebra de 88% da Smart, consequência da passagem a marca 100% elétrica. A Mercedes caiu 1,4% enquanto a BMW e a Mini viram as vendas subirem 3,8%.
Olhando para os principais mercados, França caiu 13% (em dezembro o crescimento de 28%), a Suécia recuou 18% (em dezembro duplicou as vendas), Espanha perdeu 7,6%, 7,3% menos na Alemanha, 7,3% no Reino Unido e 5,9% em Itália.
Estes resultados levaram a ACEA a prever que o ano de 2020 irá contrair 2% face a 2019, não estando fora de possibilidade haver uma revisão em baixa das vendas durante este ano, provando que o futuro da indústria não será propriamente fácil.
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