Ensaio: BMW 225XE ACTIVE TOURER

Técnica: Como funciona a tração integral elétrica

By on 28 Novembro, 2016

A GKN, produtora de transmissões para a indústria automóvel, vai expandir a sua relação com a BMW, utilizando o seu sistema de tração integral elétrica no 225xe Active Tourer e numa nova versão do X1 disponível apenas no mercado chinês. A empresa alemã quer utilizar a sua tecnologia em automóveis compactos, onde o uso de tração integral tradicional seria proibitivo em termos de custos e de perdas de energia e de performance.

Trata-se de um eixo com dois motores elétricos, que podem utilizados no lugar de um túnel de transmissão e de um semi-eixo, bem mais compacta, com 46 cm de comprimento, 23 cm de largura e 26 cm de altura, pesando no total 20,2 kg. Enquanto o eixo dianteiro usa um motor de combustão normal, o motor elétrico está acoplado ao eixo traseiro. No BMW 225xe, as baterias podem ser recarregadas numa tomada e a potência elétrica pode ser usada em exclusivo, contribuindo para funcionar em cidade com zero emissões.

A transmissão integral elétrica, que a GKN chama eAxle, pode gerar um máximo de 2000 Nm de binário, permitindo acelerar muito mais depressa que um motor de combustão normal, e 70 kW (95 cv) de potência, suficiente para atingir os 125 km/h em modo elétrico. Se não for necessária a potência adicional, uma embraiagem eletromecânica desacopla o motor elétrico, minimizando pernas de energia.

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