Supercarros com ‘alma’ de F1
A palavra supercarro faz sonhar. Depressa vem-nos à imaginação modelos com potências avassaladoras e performances a condizer, obras de arte com rodas e volante que que estão ao alcance de poucos, muito poucos… ou, pelo menos, longe das mãos da generalidade de nós.
Ao longo dos anos muitos foram os modelos desenvolvidos com a tónica de supercarros e, entre eles, alguns propulsionados com motores derivados diretamente da Fórmula 1, algo que adoça ainda mais a nossa imaginação e o seu grau de exclusividade.
Nesse sentido, conheça alguns exemplares com coração de F1 percorrendo a galeria em cima ou vendo os tópicos em baixo. Fica a nota, pode haver surpresas…
André Duarte
Alfa Romeo 164 Procar: nasceu em 1988 com o objetivo de disputar o campeonato monomarca Procar, após a saída da BMW, mas tal nunca aconteceu e só foi finalizada uma unidade.
Alfa Romeo 164 Procar: no essencial, falamos de um ‘Fórmula 1’ revestido com uma carroçaria de um Alfa Romeo 164, dado que tinha um chassis Brabham e um peso de 750 kg. O motor era um V10 de 3.5l a debitar 608 cv. A meta dos 100 km/h era atingida em 2,8s.
Ferrari F50: equipava um motor V12 de 4.7l derivado do bloco do Ferrari 641 utilizado na Fórmula 1 em 1990. Em números, 520 cv e um registo de 3,7s dos 0 aos 100 km/h.
Ferrari F50: produzido entre 1995 e 1997 foram feitas apenas 349 unidades.
Ford Supervan 3: é aquilo a que se poderia chamar uma “carrinha Fórmula 1”. Equipava um motor Cosworth HB V8 de 3.5l com uma potência de 650 cv.
Ford Supervan 3: o modelo, surgido em 1994, teve como objetivo promover a nova geração da Ford Transit.
Lexus LFA: produzido entre 2000 e 2012, o modelo equipava um motor V10 de 4.8l a debitar 560 cv.
Lexus LFA: o bloco derivava do período em que a Toyota esteva na Fórmula 1. O registo dos 0 aos 100 km/h era de 3,6s.
Porsche Carrera GT: tinha um motor V10 de 5.7l originalmente pensado para a equipa Footwork na Fórmula 1, durante os anos noventa. Em 1999 o bloco ainda esteve em rota para ser utilizado nas 24 Horas de Le Mans, porém, o regulamento foi alterado e o motor ficou ‘por ali’.
Porsche Carrera GT: depois de tudo isto, a marca centrou-se na conceção do Cayenne e com o retorno conseguido apostou as fichas no Carrera GT que acabou por equipar o referido motor. Sob o capot falamos de 612 cv de prazer. Foi produzido entre 2003 e 2007.
Renault Espace F1: revelado em 1995, o modelo foi desenvolvido em parceria com a Williams. O objetivo foi a comemoração dos 10 anos da Espace a par do envolvimento da marca na Fórmula 1, enquanto fornecedora de motores.
Renault Espace F1: Renault Espace F1: sob o capot vivia um bloco V10 de 3.5l do Renault-Williams FW15C utilizado no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 no início da década de noventa. A potência era de 820 cv e a meta dos 100 km/h era atingida em 2,8s. O motor estava colocado entre os dois bancos traseiros, literalmente à vista de todos. O modelo permanece hoje no Matra Museum, em França.
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