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Skoda Octavia: conduzimos a quarta geração

By on 21 Outubro, 2020

Estivemos

na apresentação nacional do novo Skoda Octavia, modelo que entra na

quarta geração e que se continua a assumir como o principal pilar

do crescimento e das ambições da marca checa. O nome Octavia surgiu

pela primeira vez em 1959, tendo sido relançado em 1996. Até ao

momento já foram produzidas mais de 6,5 milhões de unidades e a

Skoda afirma que este é o melhor Octavia de sempre.

O novo Octavia assenta, tal como os seus rivais internos, sobre a última versão da plataforma do grupo, a MQB Evo, mantendo por isso a distância entre eixos da anterior geração. No entanto, o comprimento total é superior, tendo crescido 19 milímetros no Octavia e 22 na carroçaria Break, beneficiando a capacidade da bagageira que é agora de 600 e 640 litros, respetivamente. Neste primeiro contacto não conduzimos o Octavia no formato que mais deverá vender, a Break, mas os responsáveis da marca em Portugal assumem que graças às linhas mais dinâmicas e apelativas desta última geração da carroçaria limo, a diferença no mix de vendas não será tão grande quanto nas gerações anteriores. O Octavia é um carro de linhas exteriores muito bem conseguidas, com secções dianteira e traseira de personalidade vincada, principalmente devido ao desenho da iluminação full LED. Gostámos da sua presença quando parámos para o fotografar e ficámos também impressionados com o espaço no banco traseiro e principalmente pelo volume e ótima acessibilidade ao compartimento de carga.

Motores e condução

A gama inclui, de momento, o motor 1.0 TSI, a gasolina, com 110 cavalos e do lado Diesel duas versões do 2.0 TDI, uma com 116 cavalos e a mais potente com 150, associada à transmissão DSG, esta última, aquela que nos permitiu conhecer esta nova geração Octavia. No entanto, ficará disponível mais tarde a combinação TDI 116 e caixa DSG, bem como a TDI 150 com caixa manual. O motor 1.0 TSI terá igualmente uma versão mild hybrid e ainda no que diz respeito à eletrificação, duas versões plug-in com potências de 204 ou 245 cavalos vão passar a fazer parte da oferta. Ao volante do Octavia com o motor TDI de 150 cavalos, as primeiras sensações foram muito boas. Equipado com controlo dinâmico do chassis, na sua configuração mais branda, o amortecimento é garantia de muito conforto a bordo, tranquilidade para a qual também contribui a boa insonorização do habitáculo. Neste primeiro contacto, cerca de 35 quilómetros realizados na zona do Guincho e Malveira da Serra num dia marcado pelo alerta vermelho devido às condições climatéricas, conseguimos um consumo final de 6,1 l/100 km. Já no habitáculo, destacam-se elementos como o head up display com informação projetada no vidro, o painel de instrumentos digital com 10,25 polegadas, bem como a nova geração do infotainment com display tátil de 10 polegadas, sistema que incorpora também as funções de climatização, uma solução que requer alguma habituação e atenção para evitar desviar os olhos da estrada demasiado tempo. Os bancos são muito confortáveis e o volante é também novo, com desenho de dois raios apenas. Tomadas USB não faltam, inclusivamente junto ao retrovisor interior. Os materiais são agradáveis ao toque e na unidade que conduzimos o painel frontal do tablier está inclusivamente forrado a tecido. A montagem também nos pareceu em muito bom plano, transmitindo solidez e durabilidade. Também no que diz respeito à segurança, o pacote de assistentes é completo, incluindo, por exemplo, o cruise control preditivo, o assistente de faixa de rodagem ativo e o alerta de tráfego traseiro.

Gama e preços

O novo Octavia vai estar disponível em Portugal em dois níveis de equipamento: Ambition e Style. Logo no de acesso à gama, destaca-se uma lista de equipamento apelativa, com elementos como o ar condicionado automático e os faróis dianteiros e traseiros em LED. Estes dispõem da tecnologia Matrix LED no nível Style. O Octavia mais barato que pode comprar, o 1.0 TSI Ambition custa 23 024 euros. No caso de querer optar pela versão mild hybrid com caixa DSG, terá de pagar mais 2850 euros. Se preferir o Diesel, os preços começam nos 29 585 euros para o dois litros TDI de 116 cavalos com caixa manual e nos 32 628 para o motor de 150 cavalos com caixa DSG que experimentámos. A carroçaria Break tem um custo superior em cerca de 900 euros. Em breve, um ensaio mas prolongado e conclusivo no Automais.

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