Como serão os pneus do futuro?
Por muito que vejamos filmes que anteveem um futuro com cidades totalmente tecnológicas e carros voadores, em pleno 2017 as coisas não se passam bem assim e esse futuro, a chegar, ainda vai levar o seu tempo. Para já, os pneus são o que continua a garantir o contacto entre o veículo e o solo e ao longo dos anos têm sido várias as inovações e experiências levadas a cabo nesta matéria. Por isso mesmo, aqui deixamos algumas ideias e conceitos bem originais do caminho que os pneus podem vir a seguir no futuro. Conheça-as percorrendo a galeria acima ou vendo os tópicos abaixo.
André Duarte
Fonte: Goodyear / Bridgestone / Michelin
Goodyear Eagle 360 Urban: é o exemplo de um pneu inteligente e conectado e foi apresentado no último Salão de Genebra. No fundo, trata-se de uma esfera impressa em 3D e foi o primeiro protótipo de pneu animado por Inteligência Artificial e capaz de sentir, decidir, transformar-se e interagir. Composto por uma pele biónica com uma rede de sensores, estes permitem que o protótipo comprove o seu próprio estado e compile informação acerca do ambiente que o envolve, incluindo a superfície da estrada. As suas principais características são: sentir continuamente as condições da estrada e do ambiente circundante em tempo real e verificar o seu próprio estado em tempo real; processar a informação captada para decidir o que fazer e aprender para situações futuras; transformar-se utilizando o seu próprio piso mutante e a interface pneu/veículo; interagir com outros veículos e todos os elementos que compõem a internet de para partilhar a informação que recolheu e as lições aprendidas.
Goodyear IntelliGrip Urban: é o protótipo da marca para a futura geração de veículos partilhados, elétricos e autónomos em zonas urbanas. Um pneu inteligente, concebido para apoiar os sistemas de controlo dos veículos autónomos e incrementar a segurança dos passageiros. O pneu protótipo sente as condições a estrada e meteorológicas, reunindo as informações e transmitindo-as ao sistema informático do veículo. Desta maneira permite ao automóvel otimizar a velocidade, a travagem, a maneabilidade e a estabilidade.
Bridgestone Air Free Concept: é um conceito da Bridgestone de pneus que não precisam de ar. Utiliza uma estrutura de raios flexíveis. Segundo a marca, os pneus requerem menos manutenção e a questão de furos não se coloca.
Michelin Vision: é um conceito de pneu que não precisa de ar nem nunca de ser trocado, sendo impresso numa impressora 3D. A sua composição é com materiais biodegradáveis. Quanto se desgasta basta colocar novas camadas. Neste pneu não há jantes, sendo a própria estrutura, que é flexível, que suporta o veículo. Numa aplicação prática no futuro, a superfície do pneu seria impressa através de impressoras 3D diretamente nestes, podendo escolher-se o padrão. Outra das possibilidades é o rasto do pneu poder ser escolhido de forma a adaptar-se ao tipo de piso.
Michelin Tweel: o conceito é a junção dos termos em inglês tyre e wheel. O pneu não tem ar e a ligação entre o cubo da roda e a sua superfície é garantida por raios flexíveis, que funcionam quase como um ‘amortecedor’, absorvendo os impactos e voltando aos seu estado ‘normal’ após estes. A marca tem várias variantes deste conceito que já é utilizado em veículos como carrinhos de golf.
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