Sabe para onde vão 40% dos custos de um automóvel? O AUTOMAIS conta-lhe!
Já deve ter ouvido, certamente, que nos dias que correm os automóveis são “computadores sobre rodas”. Porque acha que se diz isso?
A Deloitte fez um estudo e chegou a uma conclusão curiosa: em 2004, apenas 25% dos veículos tinham airbags e menos de 50% tinham bancos com regulação elétrica. Sim! Há 16 anos, apenas 25% dos carros tinham airbags.
Muito mudou neste espaço de tempo e o número de componentes eletrónicos no automóvel aumentou significativamente. Em alguns casos devido às regras (ainda bem) mais apertadas em termos de segurança. O estudo da Deloitte diz que em 2004, menos de 20% dos carros estavam equipados com coisas como o controlo de estabilidade, airbags laterais, monitorização da pressão dos pneus, sensores de estacionamento e monitorização do ângulo morto. A análise da Deloitte assinala que em 2017, 80% dos modelos vendidos já tinha tudo aquilo.
Tudo isso são, hoje, itens de segurança básicos e praticamente de série em todos os modelos vendidos em 2020, sendo agora o grande pacote de equipamento o cruise control adaptativo, os espelhos anti-encadeamento, as câmaras no lugar dos espelhos, os sistemas de info entretenimento cada vez mais complexos e velozes e outras tecnologias que reduzem muito as emissões.
Fica evidente que os carros atuais estão muito mais desenvolvidos que os modelos há 16 anos, mas isso tem uma etiqueta de custo: se em 2000, a eletrónica “comia” 18% do custo total do veículo à saída da fábrica, em 2020 esse valor subiu para 40% e em 2030, com o advento dos modelos elétricos, estima-se que chegue aos 45%.
Mas vamos a exemplos práticos: em 2013 os custos com os semicondutor ficavam nos 288€ por carro, hoje significa, 369 euros e daqui a dois anos valerão 554 euros!
E quando os níveis de automação subirem com a condução autónoma, a eletrónica de um carro pode significar mais de metade do custo final.
Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)
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