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Renovado Mitsubishi Space Star chega em março a partir de 12.350€

By on 12 Fevereiro, 2020

As alterações são poucas, mas o citadino da Mitsubishi ganhou a face dos mais recentes modelos da casa japonesa e continua a ser das propostas mais baratas do mercado.

Pode parecer que o Space Star passa pelo mercado nacional despercebido, mas a verdade é que foi o quinto carro mais vendido do segmento A, atrás dos inalcançáveis Fiat 500 e Panda e dos Smart ForTwo e ForFour, estes por outras razões. Ou seja, as 1453 unidades vendidas representam 7% do segmento, batendo carros como o VW up, Kia Picanto, Citroen C1 e Peugeot 108, Hyundai i10 e Toyota Aygo.

Olhando numa perspetiva macro, a Mitsubishi venceu, em seis anos de existência, mais de 653 mil unidades, 205 264 delas no Velho Continente. Depois de uma atualização lançada em 2015, eis-nos chegados à segunda renovação do Space Star, que passa muito pela aparência do carro. Recordamos que esta alteração já foi apresentada no Salão de Bangkok de 2019 (novembro), chegando agora ao Velho Continente, depois de passar pelo Salão de Bruxelas 2020, como estreia europeia.

A Mitsubishi quer oferecer um carro simples, mas não simplório, pois reserva algumas surpresas em termos de tecnologia. Além disso, pelas suas dimensões posiciona-se entre o segmento A e B, jogando a casa japonesa em dois tabuleiros: pelo preço é um Segmento A, pelo tamanho e recheio, é um segmento B.

Novidades estão na inclusão do “Dynamic Shield”, a frente característica dos últimos modelos Mitsubishi, oferecendo um aspeto mais dinâmico. O resto do carro ficou praticamente igual, excetuando o para choques traseiro e os farolins. No interior a Mitsubishi reclama ter aplicado materiais de maior qualidade nos revestimentos e nos estofos, exibindo o sistema MGM de info entretenimento com navegação incluída.

As jantes mantiveram-se nas 15 polegadas, mas com novo desenho, tendo o carro crescido 50 mm por culpa dos novos para choques. Há duas novas cores, um amarelo da moda e um branco vibrante.

Como referimos, o interior tem novos revestimentos, novo posicionamento da alavanca da caixa de velocidade, zona de arrumação sob a coluna de direção e novos instrumentos com mostrados redesenhados e grafismos mais legíveis. 

Apesar da simplicidade que a Mitsubishi preconiza para o Space Star, não deixa de piscar o olho aos mais jovens, oferecendo plena conectividade com o “Mitsubishi Global Navigation” (MGN) com disponibilidade de Apple Car Play e Android Auto, além da integração do sistema de navegação Tom Tom.

No que toca ao motor, apenas uma oferta: o 1.2 litros com 3 cilindros a gasolina sem turbo, com 80 CV e 160 Nm de binário, disponibilizado com caixa manual de 5 velocidades ou uma unidade CVT desenvolvida pela Mitsubishi. Não sendo nada novo, há alterações no escalonamento da caixa manual (4ª e 5ª marchas mais longas) para permitir redução do ruído de funcionamento, mas sobretudo na redução dos consumos. O que conjugado com um coeficiente de arrasto de 0.27, permite consumos de 5,3 l/100 km (caixa manual) e 5,6 l/100 km (caixa CVT), uma redução de 5% face ao anterior modelo.

Só há duas versões do Space Star: o base o Connect Edition. O primeiro está ricamente equipado com Bluetooth, Cruise Control, ar condicionado automático, assistente de arranque em subida, faróis de nevoeiro, sistema de acesso mãos livres e arranque sem chave, jantes de liga leve, vidros elétricos e sensores de luz e chuva. O segundo, disponível apenas com caixa manual, oferece de série o MGN, além de bancos em pele e tecido. Como referimos, o carro chega ao mercado em março com um preço de 15.250 euros (mais 1200 euros para a caixa CVT e bancos em pele e tecido), que com a campanha de lançamento de 2.900 euros, se transforma em 12.350 euros (14.600 euros para a caixa CVT, uma oferta de 1.850 euros). A versão Connect Edition fica por 15.750 euros, reduzindo-se para 12.960 euros com a campanha de lançamento.

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