Renault revela nova geração do Captur com versão híbrida e estilo musculado
Aqui está a segunda geração do Captur, o SUV compacto da Renault, um êxito de vendas em Portugal e na Europa, que trás consigo uma motorização híbrida e um estilo mais muscular, além da nova plataforma.
Sempre surpresas, depois do lançamento do Peugeot 2008, a Renault responde com a segunda geração do Captur que promete ser maior, mais bem acabado, com melhor qualidade e mais equipamento. O líder de segmento em Portugal com mais de 3 mil unidades vendidas e europeu com mais de 209 mil unidades vendidas em 2018, recebeu ampla renovação, capaz de suportar o desafio colocado pelo novo Peugeot 2008.
Tal como sucedeu com o seu rival, o Captur cresceu tendo agora 4,23 metros de comprimento (mais 11 cm) ficando a largura e a altura praticamente na mesma. Mantendo uma volometria arredondada, o Captur seguiu a linha pensada para a quinta geração do Clio, mas com um carácter próprio que vai fazer as delicias dos compradores. Na traseira, as mudanças são ainda maiores com os farolins a desenharem a assinatura luminosa da marca. Adiciona-se a isso as 90 combinações possíveis de personalização do tejadilho e da carroçaria.
Além de um exterior mais musculado e com majoradas dimensões, a grande evolução está no interior. Inspirado no Clio, há alguns, poucos, detalhes que o diferenciam do utilitário da Renault. O habitáculo continua a poder ser personalizado e está claramente acima daquilo que era oferecido anteriormente. Isso é visível, por exemplo, na utilização do “Smart Cockpit” com ecrãs entre 7 e 10,2 polegadas e para o novo sistema de info entretenimento cm ecrãs entre 7 e 9,3 polegadas.
A maturidade do interior é visível, também, na forma como está arrumado e no espaço que liberta, cortesia também de uma distância entre eixos com mais 3 cm. Os bancos foram redesenhados para serem mais confortáveis e mais espaçosos, com a modularidade a ser a mesma do anterior modelo, com o banco a rebater na proporção 60/40. A bagageira cresceu para os 536 litros, mas os bancos já não podem ser retirados.
Debaixo do musculado e nervurado capô estão motores conhecidos, a gasóleo e a gasolina. A gama oferece o três cilindros com 1.0 litros e 100 CV, o quatro cilindros com 1.3 litros nas versões de 130 e 155 CV com caixa manual de 6 ou automática dupla embraiagem com 7 velocidades, todos a gasolina. A gasóleo, encontramos o motor 1.5 Blue dCi com 95 e 115 CV, igualmente com caixa manual ou automática.
A maior novidade reside na proposta híbrida que é a resposta ao Peugeot e-2008 e que chegará no início de 2020. Trata-se de um sistema Plug In, uma estreia absoluta na Renault. O conjunto tem um motor de 4 cilindros com 1.6 litros e 100 CV, associado a dois motores elétricos alimentados por uma bateria de 9,4 kWh. Não há mais cifras sobre o conjunto, mas deverá rondar os 160 CV, prometendo a Renault uma autonomia de 45 km em modo elétrico com velocidade limitada aos 135 km/h.
Desconhece-se, por agora, quando é que o novo Captur chega a Portugal, com que gama de motores e equipamento e preços.
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