Renault Clio 2023: as primeiras impressões
O Renault Clio recebeu uma atualização profunda com um significativo ‘facelift’ – tem agora uma imagem bem mais desportiva – e essencialmente, a inclusão de mais tecnologia. A gama tem agora motores a gasolina, diesel, GPL e um E-Tech Full-Hybrid, que já testámos.
A história do Renault Clio remonta a 1990, e desde aí já lá vão cinco gerações, e a introdução de um sistema híbrido, E-Tech Full-Hybrid, promete aumentar rapidamente a percentagem de motorizações do Clio atualmente na estrada.
Num segmento B-Hatch em que as motorizações a gasolina ainda dominam fortemente (61%), mas onde os híbridos (21%) e elétricos (7%) estão a crescer rapidamente, o Clio vai refletir a breve trecho esses valores e daí a importância desta introdução deste novo sistema híbrido.
O Clio terá um versão SCe 65, de um motor mais simples e económico, os conhecidos TCe 90, e TCe 100, bi-fuel TCe 100 LPG, o diesel dCi 100 e agora o E-Tech full hybrid 145, um motor que nos permitiu fazer cerca de 250 Km com um consumo pouco acima dos 4l/100 Km. Uma gama agora ainda mais completa.
Num automóvel que continua a ser uma das referências no segmento dos citadinos, tem agora um argumento ainda mais forte para reforçar a sua posição.
Numa fase em que a Renault se ‘reinventa’ com o ‘Renaulution’, onde se procura mais valor ao invés do ‘volume’, o Clio era uma mudança lógica, e é nesse contexto que surge esta renovação: nova imagem, novidades (como já percebemos) na gama de motorizações num automóvel que está bem mais atrativo, sendo a dianteira um grande quebra com o passado recente, na forma do pára-choques inferior, uma grelha mais pequena e faróis superiores de LED mais finos, sendo a grande alteração as luzes diurnas inferiores, numa espécie de de meio losango invertido em cada uma das extremidades da dianteira, logo por baixo do farol principal. fica mesmo muito bonito…
O novo emblema da Renault também chega ao Clio, que estará disponível em sete cores de carroçaria: branco glaciar, preto brilhante, cinzento ardósia, azul relâmpago, vermelho desejo, laranja Valência e uma nova cor de três camadas denominada cinzento zinco.
No interior, não há mudanças muito substanciais, exceção feita ao painel de instrumentos totalmente digital com um ecrã de 7 a 10 polegadas, dependendo da versão, com o ecrã central do sistema de infoentretenimento entre as 7 e 9,3 polegadas verticais.
A sustentabilidade também foi muito pensada pela Renault que utiliza materiais muito mais sustentáveis neste facelift do Clio. De resto, a versão Esprit Alpine, já conhecida doutros Renault, fica fantástica no Clio.
No interior, o espaço já conhecido, e uma bagageira de 391 litros, ou 366 litros na versão diesel e 300 litros na versão híbrida E-Tech.
Também importante, 20 ADAS, destacando-se o Adaptative Cruise Control, travagem automática de emergência com deteção de ciclistas e peões e como o Clio é um citadino, a câmara 360º. Mais detalhes em breve.
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