Renault Captur: segunda geração chega dia 18 a partir de 19.990€
A segunda geração do SUV compacto líder de vendas em Portugal chega ao nosso mercado no próximo dia 18 e os preços arrancam nos 19.990 euros, oferecendo uma versão muito especial “Edition One” limitada a 50 unidades.
Contas feitas, a Renault já vendeu cerca de 35 mil unidades do Captur entre nós, ou seja, 14 unidades por dia desde o seu lançamento. Esta segunda geração surge bem diferente do anterior modelo, ao majorar as dimensões – tem mais 11 centímetros de comprimento, mais dois centímetros na distância entre eixos – e apostar num estilo diferenciador. Começa tudo na frente do carro, com os faróis a formarem o já habitual “C”, a grelhe que une os dois grupos óticos, a linha de cintura elevada que desagua numa traseira totalmente diferente, com muito mais personalidade e os farolins a fazerem um desenho muito agradável á vista. Os para choques foram revistos, há novas proteções inferiores, novos elementos cromados e um desenho global muito mais musculado que dá a sensação do carro ser muito maior, o que nem é verdade.
A Renault manteve a oferta de personalização do exterior com a possibilidade de escolher quatro cores do tejadilho e uma palete de 11 cores para a carroçaria. São 90 combinações possíveis o que dá para criar um carro a seu gosto. Pode, também, escolher entre o teto panorâmico e barras no tejadilho.
A maior diferença, porém, está no interior do Captur. Decalcado do novo Clio, tudo é novo e a qualidade deu um salto quase quântico face a anterior modelo. Se olhar bem e fechar as portas, o carro parece pertencer a um segmento acima! Há que sublinhar o trabalho feito pela Renault e o facto de terem reconhecido que o que fizeram na anterior geração tinha sido uma bela… enfim, percebem, verdade?
Quase todas as zonas onde podemos tocar no interior estão revestidas com plástico macio e suave ao toque. A meio está um ecrã de 9.3 polegadas para o sistema de info entretenimento Easy Link. O sistema é exatamente igual ao do Clio e a oferta de equipamento também, com o Easy Link a oferecer Android Auto, Apple CarPlay e acesso a diferentes aplicações e serviços.
Todas as versões têm um painel de instrumentos digital com 10 polegadas que nas versões assim equipadas, pode ter as informações gráficas do sistema de navegação entre os dois instrumentos, digitais, principais. A preocupação da Renault com a ergonomia está evidente em vários detalhes: a posição de condução vê múltiplas regulações do volante e do banco e a alavanca da caixa manual está mais curta, mas posicionada mais acima. Isto porque a consola central foi desenhada com a intenção de colocar a nova alavanca da caixa EDC, sem ligação física à caixa, posicionada muito acima e deixando livre um espaço de arrumação por baixo.
Os espaços para arrumação passam a oferecer 27 litros de capacidade (mais um que anteriormente), há espaço para colocar a carregar, desde que esse equipamento seja adquirido na longa lista de opcionais. O conforto e o espaço para as pernas atrás também aumentaram: há mais 17 mm de espaço para os joelhos, mantendo o banco a possibilidade de deslizar dando mais espaço ou mais bagageira. Que, diz a Renault, é recordista do segmento com 536 litros, mais 81 que anteriormente. O interior pode ser configurado em 18 opções diferentes.
A base do Captur é a mesma do Clio, ou seja, a CMF-B. As vantagens estão numa direção mais reativa, um eixo dianteiro é mais rígido e a suspensão está orientada para o comportamento e menos para o conforto. A exemplo do Clio, o CAPTUR também está equipado com o Multi-Sense. Basicamente, a possibilidade de personalizar a experiência de condução, em parâmetros como a cartografia do motor, a direção, a iluminação ambiente e a configuração do ecrã digital. Nesse sentido, estão disponíveis três modos: Eco (reduzir o consumo e as emissões de CO2), Sport (aumentar a agilidade e a reatividade) e o MySense (modo predefinido).
O Captur oferece muitos sistemas de ajuda à condução, acima, até desegmentos superiores. Anovidade em destaque é o sistema de assistência à condução em trânsito e autoestrada, aquilo que é uma antecâmera para o veículo autónomo. Mas há mais: câmara 360°, sistema de travagem de emergência ativa com deteção de peões e ciclistas e o alerta de saída de estacionamento, elemento que reforça a segurança durante as manobras de saída de um lugar de estacionamento. Tudo isto controlado a partir do ecrã tátil do sistema multimédia Easy Link.
O sistema de assistência á condução em trânsito e autoestrada funciona graças a uma câmara frontal e a um radar, nas estradas em que as marcas no piso (linhas contínuas ou descontínuas) estão corretamente visíveis e com veículos em circulação. Em caso de ausência de linha, é ativado apenas o regulador de velocidade adaptativo. Se não for detetado qualquer veículo à frente, o sistema de centragem na via mantém-se operacional (a partir dos 60 km/h), bem como o regulador de velocidade.
É um sistema autónomo de nível 2, que exige que o condutor mantenha as mãos no volante e os olhos na estrada. O sistema envia um alerta se deixar de detetar as mãos do condutor no volante durante 13 segundos. Após mais dois alertas, o sistema desativa-se de forma automática.
No que toca ás motorizações, a Renault é bem clara: não vai haver diminuição da oferta e os motores diesel não vão desaparecer da gama da casa francesa. Assim, a gama será composta pelo bloco a gasolina com 3 cilindros, sobrealimentado, e 1 litro de cilindrada. Debita 100 CV e tem 160 Nm de binário, está ligado a uma caixa de 5 velocidades manual. Toca os 187 km/h e tem consumos entre 6,0 e 6,2 l/100 km. Este motor terá, brevemente, a companhia de uma versão a GPL. O outro motor a gasolina é a unidade desenvolvida em parceria com a Daimler, o 1.3 TCe com 130 CV e 240 Nm de binário, com caixa manual de seis ou automática de dupla embraiagem de 7 velocidades com controlo no volante através de patilhas. Mais de 190 km/h de velocidade máxima, 0-100 km/h em 10,6 segundos (9,6 com a caixa EDC) e os comsumos entre 6,2 e 6,5 l/100 km. Depois, há uma versão de 155 CV e 270 Nm, acoplado à caixa EDC de 7 velocidades. Com comandos por patilhas no volante, o Captur com este motor chega aos 202 km/h e acelera dos 0-100 km/h em 8,6 segundos. Quanto aos consumos, 6,2 a 6,5 l/100 km.
No lado diesel, apenas o bloco Blue dCi com 1.5 litros nas versões de 95 e 115 CV e 240 em 260 Nm de binário, respetivamente. Ambos estão acoplados a uma caixa manual de 6 velocidades (opcional para o mais potente da caixa EDC), exibem consumos entre 4,7 e 4,9 l/100 km para o 95 CV e 4,8 e 5,0 l/100 km para o 115 CV.
Finalmente, destaque para a série especial Edition One que tem como base a versão Exclusive com o motor 1.0 TCe 100, com o preço de 19.200 euros.
Preços novo Renault Captur
TCe 100 Zen 19.990€
Exclusive 21.790€
Edition One 21.790€
TCe 130 Exclusive 24.290€
TCe 130 EDC Exclusive 25.790€
Initiale Paris 28.790€
Blue dCi 95 Zen 24.490€
Exclusive 26.290€
Blue dCi 115 Exclusive 27.190€
Blue dCi 115 EDC Exclusive 28.690€
Initiale Paris 31.690€
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