Renault ainda não tem os 5 mil milhões de euros do empréstimo estatal garantido
Na visita que fez a uma fábrica da Valeo, François Macron, presidente da França, deixou claro que o empréstimo à Renault só será assinado depois da gestão e dos sindicatos concluírem as conversas sobre as fábricas a fechar e os despedimentos.
Na próxima sexta feira será apresentado o plano da Renault para cortar 2 mil milhões de euros em custos e esse plano deverá incluir fecho de fábricas e despedimentos, sendo que os sindicatos vão conhecer os detalhes dos planos antes da sua divulgação.
Mas ainda antes da aprovação do empréstimo com aval do Estado gaulês, o executivo já apoiou a Renault graças ao “lay off” de 250 mil colaboradores da Renault e de empresas que gravitam em redor da marca francesa.
Para receber apoio, a Renault e os outros construtores franceses, terão de repatriar a produção que têm fora do hexágono francês, com Emmanuele Macron a dizer que veículos atualmente produzidos fora de França devem passar a ser uma mais valia dentro do país.
Recordamos que a França tem um fundo de apoio á produção de mil milhões de euros, dos quais 200 milhões em subvenções para os fornecedores melhorarem as suas fábricas, enquanto as “startups” e outros negócios prometedores, têm apoio em investimento de capital de 600 milhões de euros.
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