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Próximo capítulo da história do Clio começa em abril, mas antes, há muito para recordar

By on 17 Março, 2023

Todos temos uma história para contar que inclui um Renault Clio. Com mais de 16 milhões de unidades comercializadas em 120 países, é um dos modelos mais conhecidos do planeta e um dos mais utilizados por diversas gerações.

Desde o lançamento, em 1990, o Renault Clio tem sido um caso de sucesso ininterrupto – até agora, já foram comercializadas 16 milhões de unidades em todo o mundo! É, simplesmente, o automóvel francês mais vendido de todos os tempos. Como o renovado Clio V está prestes a estrear-se, olhamos para trás na saga do Clio, através de uma variedade de dados, fotografias e testemunhos. Porque não há ninguém que não tenha uma memória associada ao Clio!

A história de sucesso do Clio. Para além de se destacar no seio da gama Renault, o Clio é o automóvel francês mais vendido de sempre. Desde que a primeira geração chegou aos concessionários, em 1990, quase 16 milhões de automóveis Clio foram vendidos, em nada menos do que 120 países!

Dezasseis milhões são muitos automóveis! Alinhados em fila, os 16 milhões de Clio fariam 1,6 voltas à terra. Não menos! E, se os empilhássemos, uns em cima dos outros, ficariam 75.000 vezes mais altos do que a Torre Eiffel! Já se sente tonto?

Porque é que tem sido um êxito tão significativo? Porque, quando chegou ao mercado para assumir o lugar do Renault 5, o Clio revolucionou o segmento dos automóveis urbanos polivalentes. E surgiu com novas e melhoradas características em toda a linha (o chassis, o equipamento, a qualidade geral, etc.) e depois foi-se expandindo com um grande número de versões, para que todos pudessem encontrar o Clio que era adequado para si e para as suas necessidades e a um preço que pudessem pagar. “Não é suficientemente caro, filho”, afirmou-se, uma vez, numa campanha de publicidade.

Cada geração elevou o ADN do Clio a novos patamares e soube sempre crescer alicerçada nos pontos fortes da geração anterior. Como resultado, 30 anos depois, ainda é um dos automóveis mais emblemáticos no seu segmento e em todos os mercados em que se encontra presente. E já não lhe chegava ter sido eleito Carro do Ano na Europa uma vez, como voltou a repetir o feito!

Ainda hoje, são produzidos mais de 1.400 Clio, todos os dias, nas fábricas de Bursa (Turquia) e Novo Mesto (Eslovénia). Em Bursa, um Clio sai das linhas de produção a cada minuto!

Todos têm uma memória que envolve um Clio. Foi em Boulogne-Billancourt, o local de nascimento da marca Renault, que tivemos algumas conversas sobre o Clio com transeuntes, com um representante de vendas e com clientes no concessionário RRG Boulogne. E eles tinham muito a dizer! Todos eles têm uma opinião, uma memória ou uma história para contar sobre o “pequeno” automóvel que já chegou à idade adulta.

A saga Clio em 16 imagens. Aqui estão alguns Clio que lhe irão parecer familiares – e outros de que talvez nunca tenha ouvido falar antes.

O primeiro Clio: O Clio assumiu o lugar do Renault 5 em 1990. Foi posicionado ligeiramente mais acima na gama e abalou o segmento dos automóveis de cidade. Também subiu ao topo do ranking de vendas em França e foi o Carro do Ano na Europa, em 1991.
O Clio 16S: Em março de 1991, apenas um ano após o lançamento, a gama Clio cresceu para englobar uma versão desportiva, o 16S, que por sua vez tomou o lugar do Renault 5 GT Turbo. O motor de 1,8 litros, com 140 cavalos, o desempenho imaculado e um design de fazer cair o queixo, impulsionaram-no para o estrelato instantâneo.
O Clio Baccara: O Clio recebeu o irmão mais “requintado”, o Baccara, em 1991, tal como o Supercinco o tinha recebido antes dele. O interior apresentava vários elementos em couro e madeira, um nível de equipamento topo de gama e um motor de 92 cavalos. Este nível especialmente refinado foi rebatizado Initiale, em 1997.
O Clio S: Em 1992, todos podiam comprar um automóvel com uma faceta desportiva. O Clio S era a proposta ágil e acessível da Renault para o seu automóvel de vocação urbana. Tinha o mesmo motor 1.4 Energy, mas com relações de caixa reescalonadas para assegurar subidas de rotação mais rápidas e fazer o Clio S “rugir”.
O Clio Williams: O icónico Clio Williams apareceu em 1993. Herdou o nome da equipa Williams-Renault que corria na Fórmula 1 e transformou a história dos automóveis desportivos praticamente de um dia para o outro. A tonalidade Azul Pearly Sport, as jantes Speedline douradas, o motor de 150 cavalos e a suspensão mais firme, fizeram do Clio Williams o desportivo compacto que todos desejavam ter na época.
As memoráveis edições limitadas – Clio Be Bop: Chipie, Be Bop, MTV, Oasis, Night & Day e Ainda, estas são apenas algumas das edições especiais que deram uma nova vida à gama do Clio I – e a maioria delas são lembradas até hoje. Aqui mostramos o Clio Be Bop, que vinha com um autorrádio de série.
O Clio Electric: A Renault foi pioneira nos automóveis elétricos (EV) ainda em 1995, quando introduziu um Clio elétrico com uma autonomia de 80 a 100 km. Tal como o Clio de combustão, tinha quatro lugares, revestimentos de qualidade e um equipamento de última geração. Carregava em 8 horas, utilizando qualquer tomada doméstica.
O Clio Maxi: O Clio tomou de “assalto” as pistas de rali e começou logo a fazer magia nos campeonatos nacionais, sobretudo em asfalto, com a versão de Grupo A. O Clio Maxi (aqui mostrado com o falecido Philippe Bugalski ao volante) começou a competir na categoria Kit-Car, em 1995.
O Clio II: A segunda geração do Clio, lançada em 1998, era maior e mais arredondada e, desde logo, mais espaçosa. A gama completa incluía o Clio certo para atender as necessidades de todos. Os entusiastas dos automóveis desportivos estavam especialmente entusiasmados com o Clio R.S. e o Clio V6.
O Clio Symbol: Para os mercados em que os clientes valorizavam as berlinas, a Renault concebeu um Clio com uma mala destacada (três volumes). O primeiro desta série, o Clio Symbol, apareceu em 1999. Rapidamente o modelo deixou cair a designação “Clio” e manteve apenas o “Symbol” (ou “Thalia” em alguns países). Depois de ter sofrido remodelações, em 2008 e 2012, este foi substituído pelo Taliant, em 2021.
O Clio V6: É impossível não reparar nas vias mais largas ou deixar de pensar no R5 Turbo quando se olha para um Clio V6. A Renault Sport sonhou com o Clio V6, em 2000, dotou-o de 230 cavalos e colocou o motor V6 atrás do condutor. Hoje, em dia, esta versão é um desejado automóvel de coleção.
O Clio III: A terceira geração do Clio foi lançada em 2005 e elevou, novamente, o patamar com uma lista de equipamento muito abrangente e 5 estrelas no teste de colisão Euro NCAP. O que contribuiu para dar ao Clio mais um galardão de Carro do Ano.
O Clio Grand Tour Concept: O elegante concept-car, Clio Grand Tour, apresentado em 2007, antecedeu o Clio III Break lançado no ano seguinte. Mais tarde, o Clio IV voltou a disponibilizar uma versão similar.
O Clio IV: A quarta geração do Clio foi inspirada no concept car DeZir e chegou aos concessionários da marca em 2012. Foi o primeiro automóvel a apresentar a nova identidade visual da Renault, era personalizável e incluía uma versão Sport Tourer, especialmente adaptada para as famílias.
O Clio Mio: Apresentado em 2012, o Clio Mio foi baseado no Clio II e foi feito à medida do mercado latino-americano. Teve uma duração de 4 anos e foram vendidas quase 550.000 unidades!
O Clio V E-TECH: O Clio V eletrizou-se no início de 2019, com uma unidade de potência híbrida E-TECH ultra eficiente. Para além disso, destaque para um novo interior de alta tecnologia e características avançadas de assistência ao condutor, incluindo um sistema de condução autónoma de nível 2.

E esta história não vai acabar tão cedo! O Clio revelará o próximo capítulo da sua história, na terça-feira, 18 de abril. Por isso, esteja atento.

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