Produção do Museu do Caramulo regressa com a série “Automóveis com história”
Depois de nos ter apaixonado com a magnífica produção das “Colecções de Sonho”, o Museu do Caramulo está de volta com uma nova produção, que será transmitida na televisão e no Youtube.
Depois do enorme sucesso das séries dedicadas aos automóveis fabricados em Portugal e às “Colecções de Sonho”, o Museu do Caramulo produziu uma nova série intitulada “Automóveis com história”, que irá estrear já este Sábado na televisão, através da Bola TV, sendo simultaneamente transmitida na internet, através do canal de YouTube do museu.
A série “Automóveis com história” irá revelar, ao longo dos seus dez episódios, a história de dez dos automóveis mais icónicos da coleção do Museu do Caramulo. A categoria dos puro-sangue está representada pelo Ferrari 166 MM (1950) o primeiro modelo da marca a entrar em Portugal e Ferrari 195 Inter (1951), um dos modelos da casa da Maranello mais antigos em Portugal e o primeiro modelo de turismo da Ferrari a entrar no nosso país.
Na categoria dos veteranos juntam-se o Darracq 12HP (1902), um dos mais importantes da marca, já que foi exatamente com este modelo que o construtor francês se impôs, e que conta com a particularidade de ter estado envolvido no primeiro acidente com outro automóvel em Portugal, o De Dion-Bouton 24HP (1905), o único exemplar do modelo no mundo, mas também o mais potente fabricado entre 1905 e 1906, o Unic Type A1 (1909), além de ser um dos primeiros automóveis produzidos pela marca francesa, o exemplar do Museu do Caramulo tem, na sua especificidade e raridade, dois dos seus maiores valores e o Delahaye 43 PS (1913), a autobomba que entrou pela primeira vez ao serviço em 1914, tendo sido entregue aos bombeiros voluntários “Os Lisbonenses”, que a batizaram de “Catarina”.
Para celebrar a era dourada do automobilismo apresentamos o Rolls-Royce Silver Ghost (1911), o primeiro a ser importado para Portugal pelo agente da marca em Lisboa e o Mercedes-Benz 380K (1934), do qual foram produzidos 44 exemplares, dois dos quais chegaram a Portugal em 1934, representam o núcleo das grandes marcas.
Por fim, a representar os núcleos de automóveis populares e desportivos juntam-se o Citroën 15-Six D “Traction Avant” (1951), que participou em várias provas automobilísticas, incluindo o Rally de Monte Carlo e o Porsche 911 2.0 (1966), o sucessor do Porsche 356, que pegava nos principais atributos do popular desportivo e multiplicava-lhe benefícios.
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