Portugal vai permitir testes de condução autónoma
O Governo português, tal como sucedeu com a mobilidade elétrica, quer liderar o pelotão da mobilidade autónoma. Para isso tem um grupo de trabalho que vai definir regras.
Se correr tão bem como a primeira liderança, estamos conversados, por isso queremos acreditar que será diferente. Claro está que esta vontade de se atirar para os braços da condução autónoma tem “truque” e a ideia é captar investimento estrangeiro, tornando Portugal num “paraíso” para as marcas estabelecerem bases neste cantinho á beira mar plantado e passarem aqui alguns anos a tentar fazer com quem os automóveis andem sozinhos, procurem onde estacionar o carro e levar-nos ao trabalho e para casa. Isto partindo do pressuposto que todos os carros vão andar sozinhos no futuro.
Assim sendo, o Executivo aprovou a criação de mais um grupo de trabalho cuja missão é estudar as alterações legislativas que terão de ser feitas para a introdução das novas tecnologias necessárias para a condução autónoma. E lá está, acredita o Governo que com estas alterações, vai “chover” investimento estrangeiro.
Diz o Diário da República que a “automação da indústria automóvel é um fenómeno” e dá nota que “a realização de testes de avaliação da maturidade e adequação das soluções é determinante, sendo necessário adequar a legislação ás novas realidades, incluindo a regulamentação dos mesmos.”
Justifica-se, assim, a criação deste grupo de trabalho que, diz o Diário da República, “tem como missão estudar as alterações legislativas necessárias à introdução das novas tecnologias ligadas à condução autónoma no setor automóvel, designadamente, a execução de testes de circulação de veículos devidamente equipados.”
A coordenação deste grupo de trabalho está a cargo dos Secretário de Estado da Proteção Civil, das infraestruturas e Adjunto e Mobilidade, sendo o grupo constituído por um representante da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária, um da GNR, um da PSP, outro do IMT, mais um das Infraestruturas de Portugal, do IAPMEI, da ANI, um representante designado pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, outro pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e outro pela Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado.
Este grupo deverá apresentar uma proposta de regulamentação da realização de testes e respetivas condições de segurança até ao dia 31 de maio de 2019.
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