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O que pode acontecer se andar com a pressão dos pneus errada

By on 28 Julho, 2017

Os pneus têm um papel fundamental num automóvel, sendo eles que garantem o contacto do veículo com o solo. Porém, não raras vezes vemos pneus com uma pressão abaixo da correta, o que pode acarretar consequências indesejadas a vários níveis, o principal, de segurança, mas também de gastos e desgaste. Nesse sentido, aqui deixamos alguns exemplos das consequências que podem advir do facto de se andar com uma pressão errada nos pneus – percorra a galeria acima ou veja os tópicos em baixo.

André Duarte

Consumo de combustível: se, por exemplo, andarmos com 1,0 bar a menos, o rolamento em estrada não é tão fluído e pode significar gastos de combustível até mais 6%. A pressão correta dos pneus, além de nos fazer poupar combustível, ou melhor, não desperdiçar, também garante um melhor rolar em estrada e na maneabilidade do veículo;

Emissões de CO2: esta é uma sequência ‘natural’ do ponto anterior. Obviamente que um maior consumo de combustível se traduz por um aumento das emissões de CO2;

Distância de travagem: os pneus com a pressão baixa levam a um aumento da distância de travagem. Uma diferença de 1,0 bar a menos que o suposto aumenta em 5 metros a distância de travagem;

Desgaste: o facto de circularmos com uma pressão baixa nos pneus pode significar que estamos a reduzir a sua vida útil de utilização. Por exemplo, segundo a Michelin: “Um pneu com uma pressão de cerca de 20% abaixo da aconselhada dura 20% menos. Isto significa uma perda de 8.000 km numa distância estimada de 40.000 km”, levando-nos a ter de trocar de borrachas bem antes do devido tempo;

Condução: os pneus com défice na pressão oferecem maior resistência ao rolamento, menor maneabilidade em curva e são mais suscitáveis a derramamentos – não estando com a pressão devida, a sua superfície de contacto também não exerce a sua função em pleno, podendo, por exemplo, dobrar em curvas ou travagens, diminuindo a aderência e aumentando o perigo na circulação;

Perigo: se a diferença entre a pressão recomendada e utilizada for de 1,0 bar, os pneus podem degradar-se de forma irreversível, rebentar ou sair da jante;

Velocidade: a baixa pressão dos pneus influência diretamente a condução, aumentando o risco de acidentes. Segundo a Michelin, “se uma curva pode ser feita a 100 km/h com uma pressão de 2,0 bar, esta velocidade desce até 87 km/h com 1,0 bar, correndo-se o risco de o pneu sair da jante ou até mesmo rebentar.” Muitas vezes, é muito fácil esquecermo-nos deste ‘detalhe’;

Aquaplaning: as baixas pressões nos pneus aumentam o risco de aquaplaning, porque a superfície que se encontra em contacto com o chão não será aquela que deveria estar na totalidade;

Ficar ‘sem pneu’: em última instância, o facto de andarmos com um pneu com baixa pressão podemos chegar ao ponto de o ver rebentar. Uma consequência de este se vir a deteriorar com a utilização em zonas que não são supostas de acontecer, como quando vemos um pneu a ‘rodar nas bordas’ e a desgastar-se, ou ao invés de por igual, mais de um lado do que de outro. No limite pode originar um rasgo no pneu, um furo, ou a que rebente, com todas as consequências em matéria de segurança que tal acarreta;

Solução: é um daqueles casos que “não custa” nada resolver. Basta irmos com regularidade, de preferência uma vez por mês, a uma bomba de combustíveis e aferirmos a pressão dos pneus e se esta se encontra conforme o recomendado. Todos ganham, em segurança e na carteira;

 

Como saber qual a pressão indicada: há várias hipóteses. Pode-se consultar o manual do veículo;  a parte interior da tampa de combustível; quando se abre a porta, no flanco desta junto do condutor; ou abrindo o capot, junto do motor (algo mais raro de se ver). Nota para o facto de a pressão adequada variar se, por exemplo, levarmos um reboque;

Fonte: Michelin

 

 

 

 

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