Organizadores do Salão de Genebra pessimistas para 2021
Depois de terem rejeitado ajuda financeira das autoridades de Genebra, devido às condições do empréstimo, os organizadores do Salão de Genebra estão pessimistas para 2021.
As autoridades suíças ofereceram à Fundação do Salão Internacional de Genebra (FGIMS) um empréstimo de 16,8 milhões de francos suiços (15,8 milhões de euros), mas esta recusou devido a esta oferta ir contra os seus valores.
Recordamos que o Salão de Genebra foi o primeiro grande certame mundial a ser cancelado devido à pandemia de Covid-19, quando o Governo suíço proibiu os ajuntamentos de pessoas em locais públicos cinco dias antes, 5 de março, do salão abrir portas.
Num comunicado oficial, a FGIMS lembrou que a situação gerada pela anulação do Salão de Genebra deixou uma situação financeira muito enfraquecida e pediu ajuda financeira às autoridades para recuperar de mais de 10 milhões de euros de prejuízo nascidos do cancelamento.
Porém, a oferta de 15,8 milhões de euros como empréstimo tinha como condições “entregar ao Palexpo AS a organização e a concetualização do certame, algo que não é aceitável para a fundação. De facto, elas estão em contradição com os estatutos e especialmente com o propósito que a fundação desenhou há mais de 100 anos.”
No mesmo comunicado, os organizadores deixam claro que têm muitas dúvidas sobre a realização em 2021. “Para lá de tudo isto, a organização do evento em 2021 – uma condição ligada à cláusula de urgência devido á legislação – está verdadeiramente incerta neste momento.”
Sabe-se que há muitos construtores que estão a fazer pressão para que o Salão de Genebra regresse, apenas, em 2022, ao mesmo tempo que a FGIMS está a tentar reerguer-se “para atingir a estabilidade financeira o mais rapidamente possível e ser capaz de organizar a próxima edição” seja ela em 2021 ou 2022.
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