Opel Insignia recebe novo motor diesel
Opel Insignia – Novo motor diesel
Com a reabertura de todas as suas fábricas após o período de férias de agosto, a Opel assinala, próximo da entrada do outono, o arranque de produção de dois marcos importantes da nova geração Insignia: o novo motor topo de gama 2.0 BiTurbo a gasóleo e a nova variante Insignia Country Tourer. O novo propulsor Diesel está talhado para a atraente ‘station wagon’ Country Tourer, cuja estreia mundial está marcada para o Salão de Frankfurt, em setembro, mas será também disponibilizado noutras variantes Insignia, nomeadamente na berlina Grand Sport e na carrinha Sports Tourer.
O novo motor Diesel 2.0 BiTurbo da Opel debita 210 cv de potência às 4000 rpm e 480 Nm de binário máximo logo a partir das 1500 rpm. Este elevado desempenho é obtido graças ao sistema de sobrealimentação com dois turbocompressores que funcionam em sequência, em duas fases. Os consumos oficiais de acordo com a norma New European Driving Cycle, no Grand Sport, são de 8,7 l/100 km em circuito urbano, 5,7 l/100 km em circuito extraurbano e 6,9 l/100 km em circuito misto, este correspondendo a emissões de CO2 de 183 g/km. O novo Insignia BiTurbo consegue acelerar de zero a 100 km/h em apenas 7,9 segundos e pode alcançar a velocidade máxima de 233 km/h.
Este nível elevado de potência necessita de ser transmitido à estrada de forma inteligente e eficaz. Assim, o novo motor surge sempre em combinação com a nova caixa automática de oito velocidades e o novo sistema de tração integral com vetorização de binário, tecnologia apresentada pela Opel para a nova geração Insignia. A par do débito de potência, a disponibilidade de binário e o refinamento do novo motor apresentam melhorias face ao atual 2.0 Turbo D de 170 cv (consumos NEDC no Grand Sport de tração dianteira: urbano 6,7 l/100 km, extraurbano 4,3 l/100 km, misto 5,2 l/100 km, emissões CO2 136 g/km).
O novo BiTurbo de quatro cilindros é o primeiro motor da Opel a cumprir os requisitos da norma Euro 6.2, a qual entrará em vigor no outono de 2018 para todos os veículos novos matriculados a partir dessa altura. Além disso, a par dos números NEDC, a Opel divulga valores de consumo deste motor segundo o padrão Worldwide Harmonized Lightduty Vehicles Test Procedure (WLTP), que se torna obrigatório no próximo outono. Os valores WLTP (Insignia Grand Sport 2.0 BiTurbo: intervalo de 12,2-6,2 [1] l/100 km; ciclo misto 8,0-7,5 l/100, emissões de CO2 entre 209-196 g/km) traduzem os consumos de forma muito mais realista por comparação com o padrão oficial NEDC (Insignia Grand Sport 2.0 BiTurbo: urbano 8,7 l/100 km, extraurbano 5,7 l/100 km, misto 6,9 l/100 km, emissões CO2 de 183 g/km).
O método de aferição WLTP leva em consideração diferentes tipos de condução, o que permite aos consumidores avaliarem melhor qual o patamar de consumo em que se poderão situar[2]
Conheça mais sobre os testes de consumos e emissões WLTP, aqui.
Tal como no 2.0 Turbo D de um turbocompressor, o novo topo de gama Diesel possui um sistema de tratamento de gases de escape com catalisador de redução seletiva (SCR), com injeção de AdBlue, o qual remove óxidos de azoto (NOx). A solução diluída de amoníaco (NH3) reage com os óxidos de azoto na panela catalítica SCR para produzir inofensivos azoto e vapor de água.
O escape do 2.0 BiTurbo possui igualmente um filtro de partículas que está colocado mais próximo do motor, aquecendo rapidamente e conseguindo efetuar regenerações mesmo a baixas temperaturas de escape (condução a ritmos lentos).
Dois turbocompressores de funcionamento sequencial
Durante todas as fases de desenvolvimento, a Opel seguiu à risca o plano para obter um motor simultaneamente eficiente e dinâmico. O ar é admitido pelo primeiro turbocompressor, onde é comprimido e passado à segunda turbina. Esta gestão faz-se com recurso a tecnologia de geometria variável, conseguindo-se assim melhorar o desempenho a baixos regimes e aumentar o débito de potência a rotações mais elevadas. Do lado da admissão existe também um permutador de calor que arrefece o ar comprimido antes de este entrar na câmara de combustão. Aqui, a injeção de gasóleo está a cargo de injetores de sete orifícios, capazes de efetuarem até 10 sequências por cada ciclo de motor, a elevadíssimas pressões de 2000 bar. Em função do regime de funcionamento do motor e da carga solicitada, a pressão de sobrealimentação é controlada através de três válvulas de passagem e de um atuador elétrico na turbina.
Além da eficiência, os engenheiros da Opel colocaram o débito de potência e binário, o refinamento e os baixos níveis de ruído no mesmo patamar de exigências. Assim, optaram por uma arquitetura de cambota de ferro forjado, veios de equilíbrio, volante do motor reforçado e carter de duas secções, com o objetivo de reduzir as vibrações e o ruído típico dos motores Diesel. Para baixar consumos, a bomba de água é elétrica e só liga quando a temperatura do líquido de arrefecimento atinge um determinado nível.
BiTurbo Diesel em Astra, Insignia, Vívaro e Movano
A primeira geração Insignia incluiu a partir de 2012 um 2.0 BiTurbo CDTI a gasóleo, com potência de 195 cv e binário máximo de 400 Nm. O mesmo motor chegou a fazer parte das gamas Astra, Cascada, GTC e Zafira Tourer. O novo 2.0 BiTurbo de 210 cv e 480 Nm surge assim num patamar superior e ajusta-se na perfeição à nova geração do topo de gama da Opel.
Na gama da marca alemã existem outros motores BiTurbo a gasóleo. É o caso do 1.6 BiTurbo CDTI do Astra, com 160 cv e 350 Nm, disponível nas variantes de cinco portas e ‘station wagon’ Sports Tourer. Nos modelos comerciais Vívaro e Movano surge outro 1.6 BiTurbo CDTI, com versões de 125 cv e 320 Nm, 145 cv e 340 Nm, e 170 cv e 350 Nm, esta destinado apenas ao Opel Movano.
Gama turbodiesel da nova geração Opel Insignia
[1] O intervalo mostra os consumos mais baixo e mais elevado aferidos nas quatro fases do ciclo WLTP realizadas com a versão específica de motor/transmissão do modelo testado.
[2] O valores WLTP são obtidos em banco de ensaios, de acordo com ciclos padronizados. Os consumos em utilização real podem variar segundo o estilo de condução, o desgaste do veículo e outros fatores.
[3] Os valores de consumos e emissões apresentados são relativos à norma NEDC, obtidos na versão-base europeia com equipamento de série, e de acordo com o regulamento 2007/715/EC.
[4] Não é comercializado no mercado português
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