Opel continua na rota do Grupo PSA
Os caminhos da Opel e do Grupo PSA parecem estar muito próximos de seguirem o mesmo curso. À vontade do segundo, juntam-se os resultados aquém do desejado do primeiro – a General Motors não tem lucros na Europa desde o longínquo ano de 1999.
Segundo o presidente da General Motors, Dan Ammann, e recuperando declarações suas no último mês, que continuam totalmente atuais, o que está em causa é a procura de soluções: “O que estamos a tentar fazer é pescar onde está o peixe, ou fazer negócio onde está o dinheiro. Iremos continuar a ser assertivos nas nossas decisões, não seguimos linhas de negócio, ou de mercados ou oportunidades que não cremos que nos possam trazer um retorno atrativo no futuro”, frisou em declarações à Automotive News Europe.
Apesar de todo este panorama, em 2016 a General Motors reduziu em dois terços as suas perdas na Europa. As conversas entre a Opel e o Grupo PSA seguem-se após a General Motors ter saído da Rússia e Austrália devido aos parcos retornos dos investimentos, que contrastam com os ganhos na América do Norte de mais de 11 biliões de euros.
Em comunicado a General Motors afirmou: “O Grupo PSA e a General Motors confirmam que estão a avaliar numerosas iniciativas estratégicas com o objetivo de melhorarem a rentabilidade e eficiência operacional, incluindo a potencial aquisição da Opel Vauxhall pelo Grupo PSA.” Alertando, no entanto, que isto não quer dizer que um acordo venha de facto a ser firmado.
Carlos Tavares, presidente da Peugeot-Citröen, pretende reunir-se com a chanceler alemã, Angela Merkel, para expor a sua visão sobre uma possível aquisição da Opel. 13,7% do Grupo PSA está nas mãos do Estado francês que apoia a decisão de compra da Opel.
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