O original Citroën Méhari foi oficialmente apresentado em maio de 1968
Um dos modelos mais carismáticos da Citroën já foi apresentado há mais de meio-século, com uma carroçaria em plástico e um peso muito reduzido que lhe permitia ia a qualquer lado.
Há uma enorme geração que ainda hoje se lembra da publicidade da televisão onde se ouvia “sem capota, com capota, ele é jipe, é camião”. Era assim que o Citroën Méhari era identificado quando chegou ao mercado nacional, no final dos anos 60.
Com uma carroçaria totalmente em plástico e, por isso, com um peso muito reduzido, o Citroën Méhari rapidamente foi associado a um veículo de lazer, com a capacidade de se fazer deslocar nos mais variados tipos de piso, apesar de contar apenas com tração nas rodas dianteiras, ou integral, no caso das versões destinadas ao exército francês.
O “habitáculo” podia ter dois ou quatro lugares, sendo que a parte de trás incluía assentos corridos ou outras soluções para acomodar duas pessoas, ou então, era apenas utilizada como uma área de carga. O para-brisas podia ser rebatido e as pequenas portas laterais podiam ser removidas. A capota era uma estrutura na qual se apoiava uma peça de lona com janelas, mas que também podia ser totalmente retirada.
No total, foram comercializadas quase 150 mil unidades, sendo que ainda hoje há algumas em circulação. E destas, 20 mil foram mesmo construídas em solo nacional, na fábrica de Mangualde.
E já agora, para quem não se lembra…
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