Novo GLE Coupe é o oitavo SUV da Mercedes
Rival do recentemente apresentado BMW X6, o novo Mercedes GLE Coupe é o oitavo SUV da marca alemã.
O carro foi lançado em Frankfurt, e estará à venda em 2020. São já oito os SUV da Mercedes, o que deixa claro a importância deste tipo de modelo na gama da casa de Estugarda. O GLE Coupé vem juntar-se a um grupo ilustre que conta com o Audi Q8, BMW X6, Porsche Cayenne Coupé e o Range Rover Velar.
A base do modelo é a mesma do GLE, mas o Coupé é mais comprido 15 mm que o anterior e é 63 mm mais largo. Maior é, também, a distância entre eixos (20 mm) mas é mais curto 60 mm que o anterior modelo. O tejadilho esta colocado 56 mm mais baixo que o GLE (1722 mm de altura), sendo que a Mercedes diz que a eficiência aerodinâmica melhorou 9% face ao modelo anterior.
O carro é igual até á base do pilar A ao GLE, sendo totalmente diferente dai para trás. Diferenças? Para brisas mais inclinado, um óculo traseiro muito inclinado que se une ao tejadilho encurvado. A traseira é totalmente nova. As jantes vão das 19 ás 22 polegadas, dependendo do nível de equipamento.
O interior é, praticamente, igual ao GLE, exceto os bancos mais desportivos e o revestimento do volante. O sistema Amazon Music será oferecido no lançamento. A Mercedes reclama que o interior oferece mais espaço que anteriormente, graças à maior distância entre eixos e portas com maior acessibilidade. A bagageira também aumentou, mas escassos cinco litros face ao anterior modelo. O banco traseiro rebate na proporção 40/20/40 e nesse caso, a bagageira ganha quase 70 litros face ao anterior modelo. A suspensão pneumática e pode fazer a distância ao solo reduzir-se mais 50 mm.
A afinação do chassis do GLE Coupé, diz a Mercedes, é diferente do normal GLE, oferecendo de série a suspensão pneumática e como opcional o Active Body Control com tecnologia de 48 volts.
No lançamento, a Mercedes disponibiliza duas versões do bloco 3.0 litros diesel com seis cilindros: 350d (272 CV e 600 Nm de binário com consumos de 7,5 l/100 km e emissões de CO2 de 198 gr/km) e 400d (330 CV, 700 Nm de binário com consumos de 7,5 l/100 km e emissões de CO2 de 198 gr/km). Para mais tarde chegarão motores a gasolina. O carro chegará a Portugal na primavera de 2020.
Paralelamente ao GLE Coupé, a Mercedes revelou a variante mais desportiva do novo modelo com a chancela AMG.
Ainda não estamos a falar do GLE 63 AMG Coupé, que vai chegar no próximo ano, mas sim do modelo abaixo com o bloco de seis cilindros em linha com 3.0 litros duplo turbo a debitar 435 CV e 520 Nm de binário, auxiliado pelo EQ Boost que oferece mais 22 CV em determinadas situações. Ou seja, o motor tem uma pequena hibridização oferecida pelo motor de arranque/alternador/gerador que utilizando a tecnologia 48 volts, oferece os tais 22 CV extra. Um dos turbos funciona com os gases de escape, o outro tem funcionamento elétrico.
Contas feitas, o GLE 53 Coupé AMG chega dos 0-100 km/h em 5,3 segundos e tem a velocidade limitada aos 250 km7h. Quando aos consumos, a Mercedes reclama 9,3 l/100 km e 212 gr/km de CO2, mas com a norma NEDC correlacionada. Não há ainda valores WLTP.
Naturalmente que o GLE Coupé com chancela AMG tem diversas alterações, no chassis – com o sistema “Active Ride Control” e a suspensão pneumática revistos – uma caixa de direção mais direta e com assistência variável e uma travagem melhorada que conta com discos dianteiros de 400 mm escondidos por trás de jantes de 22 polegadas.
O carro é rebaixado 15 mm nos modos Sport e Sport+ e chega ao mesmo ponto quando alcança os 120 km/h no modo Confort.
No que toca ao estilo, os para choques são diferentes, as cavas das rodas foram alargadas, quatro saídas de escape do sistema AMG e um difusor mais pronunciado. As rodas vão de 20 a 22 polegadas. No interior, todos os códigos da AMG são visíveis, como os bancos desportivos e os destaques em vermelho. Uma ampla escolha permite várias personalizações.
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