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Nissan vai reposicionar-se e coloca a tónica nos mercados americano, japonês e chinês

By on 5 Maio, 2020

A casa japonesa estava há muito em sérias dificuldades, tendo a pandemia de Covid-19 provocado maior angústia. Por isso, a pausa foi aproveitada para realinhar o futuro da Nissan.

Se o gigante dos prejuízos ameaçava a Nissan, a paragem promovida pela pandemia de Covid-19. E Makoto Uchida, mal ocupou o cargo de CEO da Nissan, começou a ser pressionado pelos acionistas e pelos concessionários norte americanos, para dar a volta à empresa. A paragem promovida pela pandemia deu o tempo necessário ao novo CEO para desenhar um plano de recuperação que irá apresentar no final deste mês e que foi liderado pelo COO da Nissan, Ashwani Gupta.

Nesse plano estará um intenso e gigantesco corte de custos. E segundo a Reuters, a Nissan vai reduzir de forma muito significativa a sua presença no mercado europeu, ficando.se no mercado norte americano, chinês e japonês. Diz a Reuters, que teve acesso a pessoas próximas do desenho do plano de recuperação, é uma estratégia completamente nova e que vai muito além da resolução dos problemas criados com a expansão descontrolada da Nissan debaixo da liderança de Carlos Ghosn, com prática de descontos e até a criação de uma marca “low cost” recuperando o nome Datsun.

O novo plano de três anos quer recuperar a ligação à rede de concessionários, refrescar gamas e tornar a Nissan rentável de novo, com uma nova política de preços. Haverá um valor elevado para investir e produtos e tecnologia para os mercados chave dos EUA, China e japão.

Para os Estados Unidos da América, a Nissan quer reduzir a idade média da gama de 5 para 3,5 anos com o lançamento de várias novidades como o novo Rogue. A Nissan vai cotar as vendas ao “rent a car” e a outras frotas.

Tudo isto não quer dizer que a Nissan se vai retirar da Europa, pois manterá a presença com a aposta no Juke e no novo Qashqai e a chegada do novo Ariya. 

Com estas apostas, a Nissan deverá ter de fechar mais que as 14 fábricas já anunciadas, reduzindo a capacidade de produção de 7 para 5,5 milhões de unidades com três turnos de produção. A Nissan quer mais cooperação com a Aliança Renault Nissan Mitsubishi e menos sobreposição de produtos.

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