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Nissan desconsidera diesel e coloca ênfase na electrificação

By on 8 Maio, 2018

A Nissan pretende deixar de comercializar versões diesel de novos modelos. De forma gradual, o construtor nipónico deixará de parte o gasóleo em favorecimento de sistemas propulsores electrificados. A nova geração Juke, prevista para 2019, já reflecte esta decisão, pois não incluirá qualquer bloco diesel na sua linha de motores.

A Toyota assumiu uma posição semelhante ao adoptar uma estratégia que privilegia motorizações híbridas em detrimento de unidades diesel. A decisão não acarreta muito risco para a Toyota, umas vez que versões diesel representaram apenas 7% das suas vendas no mercado europeu em 2017. O mesmo não se pode dizer sobre a Nissan, versões propulsionadas por gasóleo representaram 47% do total do seu volume de vendas de 2017.

No entanto, os responsáveis da Nissan minimizam potenciais consequências negativas da sua decisão realçando a redução acentuada de vendas de veículos diesel verificada nos principais mercados europeus. Como referência, em 2016 o segmento diesel representava 50% das vendas de novos modelos, no ano passado representou 45% e no primeiro trimestre deste ano teve um peso de 38%.

A Nissan, à semelhança de praticamente todos os principais fabricantes, aposta na electrificação. Tem como objectivo atingir o volume de vendas de 1 milhão de veículos electrificados (híbridos e eléctricos) até 2022. Para atingir a sua ambição, o construtor japonês prevê lançar cerca de 20 novos modelos electrificados a nível mundial. Na Europa, a nova ofensiva eléctrica poderá começar com um crossover baseado no Leaf ou com uma versão híbrida plug-in do Qashqai. Tanto o Leaf como o Qashqai são dois dos modelos mais importantes do catálogo da Nissan para o Velho Continente.

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