Nissan com agressivo plano de corte de custos acaba com a Datsun
O número é redondo e grande: 2,582 mil milhões de euros de custos
fixos anuais é o valor que a Nissan quer poupar.
A reestruturação da Nissan é imperativa, mais ainda perante os
efeitos do Covid-19. Este valor faz parte de um plano a três anos que será revelado
no próximo dia 28 de maio, data para a revelação dos resultados do ano fiscal
de 2019 (que terminou em março). São medidas drásticas para fazer regressar a
marca japonesa aos caminhos do sucesso e do lucro e evitar um descalabro maior.
Entre as diversas medidas tomadas, está o fim da Datsun, acabar
com uma linha de produção na Indonésia, a redução dos custos em termos de salários,
custos fixos e a anunciada redução da presença na Europa. A Nissan prevê 12% de
declínio nas vendas em 2019. As ações da Nissan caíram 40% em 2020, o que é uma
perda de valor assinalável.
Como já tinha sido anunciado, a Nissan vai focar-se nos mercados
Norte Americano, Chinês e Japonês, incrementar a divulgação da marca de luxo Infiniti
para chegar aos mercados de topo, mais rentáveis e reduzir as operações na
Europa. A marca Datsun desaparecerá, pois mercados como a India, Vietname, Tailândia
e outros não são rentáveis o suficiente para manter a marca. Na Europa, a
aposta será nos SUV e nos elétricos.
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