Mercedes GLA revelado com mais tecnologia e habitabilidade
O segundo andamento do GLA chega para ocupar o espaço deixado livre pela anterior geração e entre o Classe A e o novo GLB. Chega ao mercado na primavera.
A casa de Unterturkheim parece que é discípula de Jorge Jesus, pois a pressão alta que a Mercedes mantém em cima da BMW é impressionante: a cada novidade da casa de Munique, os rapazes de Estugarda atiram imediatamente. Ao mesmo tempo, constroem uma gama completíssima.
Ora, o novo GLA “atira-se” ao X2 da BMW, prometendo mais tecnologia, habitabilidade e conforto que o anterior modelo. E logo no arranque lá estará uma versão AMG com as variantes elétricas e híbridas a serem projetadas para o futuro. A primeira geração do GLA nasceu em 2014 sendo uma espécie de Classe A arregaçado. O sucesso foi imediato e em cinco anos a Mercedes “despachou” quase um milhão de unidades. Por isso, a receita para a nova geração do GLA é a mesma e o carro utiliza muita coisa do Classe A. O que a Mercedes fez foi melhorar o conceito em todas as vertentes: mais eficiência, mais conveniência e mais tecnologia.
A gama do GLA começa com o GLA200, equipado com o motor 1.3 litros a gasolina sobrealimentado com 165 CV, seguindo-se o salto para o GLA 35 AMG, com o motor de 305 CV com 2.0 litros turbo. A Mercedes fará chegar à gama modelos como o GLA 250e EQ Power, que tem por base o bloco 1.3 litros com hibridização Plug In, usando bateria de 15,6 kWh, oferecendo uma autonomia elétrica de 64 km. Haverá, também, mecânicas diesel.
O novo GLA está mais longe do solo que o anterior modelo (mais 9 mm para os 14,3 cm) e tem um estilo que mantendo a ideia do desenho do Classe A, mostra diferenças nas cavas das rodas, nas proteções das mesmas, e nos para choques. As cavas das rodas mais generosas albergam jantes entre 17 e 20 polegadas. A versão AMG recebe a grelha Panamericana, um novo spoiler no tejadilho e saídas de escape diferentes. No que toca a dimensões, o GLA tem 4410 mm de comprimento, 2020 mm de largura e 1611 mm de altura. Contas feitas, o carro é mais curto 14 mm, 2 mm mais estreito e 104 mm mais alto, face à primeira geração do GLA. A plataforma é a segunda geração da MFA, por isso o carro tem mais 30 mm de distância entre eixos (2729 mm) e com mais 46 mm na via da frente.
O interior é, praticamente, decalcado do Classe A, com os dois ecrãs a fazerem de painel de instrumentos e de suporte ao sistema de info entretenimento, ambos com 7 polegadas, ou 10,3 nas versões de topo. O sistema MBUX é de série (Ola Mercedes!) e há um “head up display”. Para que se perceba, perfeitamente, que o GLA é um crossover, os bancos dianteiros estão posicionados 12 cm acima do Classe A e graças à majoração da altura do GLA, face ao anterior modelo, há mais 22 mm de espaço para a cabeça… à frente, pois atrás há menos 6 mm.
O banco traseiro do GLA tem a funcionalidade do Classe B e do GLB, ou seja, avança e recua até um máximo de 140 mm, oferecendo mais 116 mm de espaço para as pernas que no anterior modelo. A bagageira aumentou 14 litros para os 435 litros, tendo a abertura da bagageira aumento 85 mm para 1272 mm.
O GLA pode ser encomendado com um pacote “Off Road” que oferece tração integral, sem aumentar a distância ao solo, mas ajuntando um modo de condução “Dowhill Speed Regulation” para andar fora de estrada.
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