Mercedes atualiza GLC e oferece-lhe novos motores e tecnologia
O rival do BMW X3 já está no mercado há três anos e por isso a Mercedes decidiu fazer uma atualização de meio de ciclo ao GLC.
O sucesso do modelo exige que a Mercedes não facilite e por isso trouxe esta versão atualizada do GLC, o sucessor do GLK. Siglas confusas à parte, o novo modelo será revelado na próxima semana em Genebra, chegará ao mercado no início do Verão e oferece algumas novidades no estilo, nos equipamentos e na tecnologia.
Por fora, o GLC exibe para choques remodelados, uma nova grelha dianteira, faróis LED redesenhados e farolins traseiros também com novo desenho. Foram introduzidas uma nova gama de jantes. Passa a estar disponível a linha AMG, que altera a grelha, o para choques dianteiro, as saídas de escape passam a ser retangulares e as jantes nas medidas 19 e 20 polegadas, têm desenho exclusivo.
Olhando para o interior, o GLC ficou praticamente na mesma, recebendo novos revestimentos e várias funções foram atualizadas, nomeadamente, a adoção do Mercedes MBUX (olá Mercedes!). O volante passa a ser o multifunções já visto em outras gama da casa de Estugarda. O painel de instrumentos é assegurado por um ecrã de 12.3 polegadas e a encimar a consola central pode estar um ecrã sensível ao toque de 7 ou 10,3 polegadas, consoante a versão ou a escolha do cliente.
Como sucede no Classe B, o GLC abandonou o comando rotativo do sistema de info entretenimento e conectividade, em favor de um “touch pad” e há a opção de controlo por voz ou por gestos. E pela primeira vez, o GLC tem acesso e arranque mãos livres e um carregador, opcional, sem fios para smartphone. A versão AMG Line adicionará detalhes mais desportivos com bancos desportivos e alguns pormenores de acabamento e decoração.
Outra novidade é a possibilidade de encomendar o seu GLC, para além de uma completa oferta de sistemas de segurança e ajuda á condução, com o “Active Distance Assist Distronic” que monitoriza a velocidade e ajusta-a através da travagem automática à chegada a cruzamentos ou em curvas de menor visibilidade.
Mecanicamente, o GLC acolhe novos motores, um deles um “mild hybrid” com dois níveis de potência e um bloco diesel com três níveis de potência. O primeiro está feito com base no bloco 2.0 litros M264, debita 197 (GLC 200 4 Matic) ou 258 CV (GLC 300 4Matic) com, respetivamente, 280 e 370 Nm. Ambos têm o EQ Boost, o sistema “mild hybrid” da Mercedes com motor de arranque/alternador/motor elétrico e tecnologia de 48 volts, que oferece 10 kW de potência e 150 Nm de binário extra ao motor de combustão interna.
No lado diesel, o GLC recebe o bloco 2.0 litros OM654, uma unidade nova que surge com três níveis de potência: 163 (GLC 200d 4Matic), 194 (GLC 220d 4Matic) e 245 CV (GLC 300 4Matic), e três níveis de binário, respetivamente, 360, 400 e 500 Nm.
Todos os motores estão acoplados a uma caixa automática com conversor de binário de 9 velocidades e um novo sistema de tração integral 4Matic que a Mercedes reclama ser mais eficaz fora de estrada. Contas feitas, as motorizações EQ Boost consomem entre 7,4 e 7,1 l/100 km com emissões entre as 161 e 169 gr/km de CO2, enquanto que as variantes diesel têm consumos, respetivamente, de 5,2, 5,5 e 5,8 l/100 km, com emissões entre 137 e 153 gr/km de CO2.
O condutor terá á sua disposição cinco modos de condução – Eco, Comfort, Sport, Sport+ e Individual – que fazem parte do sistema Dynamic Select, que pode, receber os modos Off Road e Off Road+, caso opte pelo pacote Off Road Engineering. O GLC passa a contar, em estreia, com a suspensão Dynamic Body Control com amortecedores ajustáveis, que podem ser combinados com a direção desportiva e o sistema de monitorização de reboques “Trailer Monitoring Assist”, tudo como equipamento opcional. Mais tarde, chegarão mais opções em termos de motorização.
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