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Mercedes AMG GT chega em 2021 com tração integral e motorização híbrida

By on 19 Setembro, 2019

A AMG está a trabalhar a fundo na segunda geração do GT que estará à venda em 2021 com motorização híbrida com reforço de potência e binário.

O carro não deixará de exibir o V8 de 4.4 litros, mas agora numa versão renovada com tecnologia “mild hybrid” que recebe, ainda, uma transmissão nova que acomoda tração às quatro rodas. Com esta possibilidade, a AMG pode usar a hibridização para aumentar sobremaneira a potência do GT.

Contas feitas, o motor irá saltar a barreira dos 650 CV com o EQ Boost, que na essência é o alternador/motor de arranque com arquitetura de 48 volts, que oferecerá uma enorme melhoria no binário do V8. Fala-se que o sucessor do GT-R terá perto de 950 Nm. Cifras que deixam os atuais motores da AMG na sombra, já que o mais potente atualmente em produção é o bloco M178 que, montado no GT63 AMG de 4 portas debita 638 CV e 900 Nm, já com função EQ Boost.

O Mercedes AMG GT continuará a ter carroçaria coupé e roadster, mas ao contrário daquilo que a Porsche irá fazer com o 911, a AMG não terá um híbrido “Plug In” com capacidade de rodar em modo elétrico. Tudo devido à falta de espaço, pois o AMG GT tem uma frente enorme, mas uma traseira muito curta e não pode encolher mais o depósito de 75 litros, sob pena de ficar com uma autonomia ridícula à imagem do que sucedeu aos Mitsubishi Lancer Evolution, que tinham depósitos pequenos iguais aos do Lancer com motor 1.3 litros.

O GT terá um novo sistema de tração integral mais rápido nas transferências de binário entre os dois eixos e uma função de vectorização de binário que trabalha cada roda individualmente. Terá uma função “Drift”. A plataforma em alumínio foi totalmente revista, pesa menos 233 kgs que a anterior e uma rigidez muiti superior ao anterior modelo. 

Outra novidade da Mercedes é o facto do próximo SL ser aparentado ao GT, ou seja, herdar muitas peças e elementos vitais, diferenciando-se pelo estilo. Desta forma, a Mercedes encurta, muito, o orçamento de pesquisa e desenvolvimento e poupa na industrialização de ambos os carros, podendo assim libertar uma margem operacional maior.

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