Mercedes AMG abraça a eletrificação como parte do seu futuro
Apesar da sua orientação para os modelos de elevadas performances, a AMG está determinada em levar os seus modelos de elevadas performances para a era das baixas emissões. O primeiro passo são as versões “mil hybrid” denominadas 53.
Outro exemplo é o novo GLS 580 que utiliza um motor AMG, o V8 com 4.0 litros com tecnologia 48 volts (motor de arranque gerador que ajuda os turbos e o motor), tendo Tobias Moers, CEO da AMG, explicado no Salão de Nova York que “o desenvolvimento foi feito por nós, incluindo a tecnologia de 48 volts. Foi um motor que planamos para o GLE e GLS e acabamos por o instalar no GLS 580. Faz parte do futuro!”
Mas neste encontro com os jornalistas, o CEO da AMG foi mais longe. “No início de 2021, não haverá nenhum modelo lançado pela AMG que não tenha eletrificação. Estamos a caminhar velozmente nessa direção. Penso que a partilha de mecânicas eletrificadas será maior nos modelos de elevadas performances que em outros segmento quando chegarmos a 2025.” Para Tobias Moers, “a chave para levar o segmento para o futuro é esta!”
Os modelos das séries 65 deverão perder o V12, por troca com um V8 mild hybrid, enquanto que as séries 45 não devem receber qualquer eletrificação.
Lembramos que a AMG introduziu os modelos 53 com o CLS, o Classe E Coupé e o Classe E Cabriolet, todos eles, incluindo o AMG GT 53 de 4 portas, estão equipados com o bloco 3.0 litros de seis cilindros em linha, com duplo turbo e EQ Boost, o alternador/motor de arranque com tecnologia de 48 volts. O motor de combustão interna debita 429 CV e 520 Nm, o EQ Boost oferece mais 21 CV e 250 Nm de binário.
O topo de gama híbrido da AMG será o AMG Project One, cuja unidade de potência feita em redor do V6 de 1.6 litros e quatro motores elétricos, debita 986 CV.
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