Mercado chinês em queda abrupta, construtores apelam a Pequim para mudanças
A desaceleração violenta do mercado chinês está a deixar os construtores á beira de um ataque de nervos e todos viram-se para Pequim, no sentido do Governo chinês cortar nos impostos para estimular a procura e ajudar o maior mercado mundial a recuperar da pior queda dos últimos anos. Quando é que isso vai acontecer? Ninguém sabe!
O Salão de Xangai serviu para que a Associação Chinesa dos Construtores Automóveis, anunciasse que as vendas vão começar a recuperar a partir de julho ou agosto, depois das novidades em termos de redução de impostos, mas acredita-se que o mercado permanecerá sem evolução sensível e muito menos crescimento acentuado.
Pequim anunciou que tem planos para cortar impostos e taxas num total superior a 298 mil milhões de dólares (2 trilhões de yuan), incluindo imposto sobre valor acrescentado. Este esforço de Pequim poderá ajudar à sustentabilidade da segunda maior economia do Mundo.
Veremos é se este vigoroso estímulo á economia será suficiente para devolver vendas e, sobretudo, lucros aos construtores mundiais que tanto necessitam do maior mercado mundial para equilibrar as contas.
E tudo isto está ligado à luta comercial entre os EUA e a China e as notícias de desaceleração da economia mundial. Os consumidores estão mais cautelosos e por isso mesmo, refreiam-se de investir em automóveis. Mesmo que o Governo chinês tenha anunciado que o produto interno bruto (PIB) chinês cresceu 6,4% no primeiro trimestre de 2019, superando todas as previsões.
Alguns construtores já vislumbraram recuperação, mas ténue. E a maioria dos responsáveis de vendas dos maiores construtores não acreditam que o crescimento seja sensível em 2019.
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