McLaren continua a dizer não aos SUV, mas eletrificação é necessária
Atualmente, praticamente todas as marcas têm pelo menos um SUV. A Ferrari era uma das marcas que também se recusava a aderir à moda, mas acabou por ceder e o SUV Purosangue está para breve. Ainda assim, é completamente compreensível, principalmente quando vemos que, por exemplo, a Lamborghini tem no Urus o veículo mais vendido da gama e um dos principais motivos para estarem a bater recordes de vendas. No entanto, ainda há uma marca que resiste com “unhas e dentes” a este tipo de carroçaria: a McLaren.
“Nós temos mantido o conceito de fazer supercarros. Estas são as perguntas que costumo ter em alguns mercados: ‘vocês vão fazer um SUV?’, ou ´Vocês vão fazer um elétrico?’. A resposta é não, não vamos”. Afirma Mike Flewitt, CEO da McLaren numa entrevista à Wheels via Car Magazine. Este tipo de resposta deve, certamente, deixar os fãs da marca felizes, principalmente depois de alguns clientes da marca terem enviado emails a Flewitt a pedir que a McLaren não faça muitos carros, ou modelos de maior volume de produção, como um SUV.
O CEO utiliza ainda um argumento bastante válido do porquê
de não aderir à moda SUV. “A marca é baseada no desporto motorizado,
supercarros e carros para quem gosta de conduzir. Ainda é cerdo para estender a
marca para outras áreas e tentar dar credibilidade a um produto que claramente não
tem nada a ver com a nossa história”, explicou Flewitt.
Quanto a eletrificação, nem a McLaren consegue escapar, porém, o líder da marca britânica volta a referir que só cede porque tem mesmo de ser. “Sou honesto o suficiente para dizer que nós só eletrificamos os nossos carros para cumprir as legislações ambientais.”, afirma Mike Flewitt. “Depois de 2022-2023 não consigo ver-nos a lançar veículos não híbridos”, acrescentou.
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