Maserati Quattroporte faz 60 anos
O Maserati Quattroporte é um sedan de quatro portas super desportivo da marca italiana. Atualmente na sua sexta geração, o primeiro foi introduzido em 1963, e o modelo atual lançado em 2016. Cumpre agora 60 anos…
A 30 de outubro de 1963, o Salão Automóvel de Turim – então, um dos maiores eventos do mundo dedicados ao automóvel – abriu portas para a sua 45ª edição. No stand da Maserati, o Quattroporte fez a sua estreia. Hoje, comemora-se o 60º aniversário da berlina de luxo destinada a assinalar o percurso de seis gerações de automobilistas.
Um evento repleto de marcos determinantes para a marca de Modena, que celebra uma das maiores expressões da produção da casa do Tridente. Dos avanços estilísticos às inovações e aos desenvolvimentos técnicos – tudo características essenciais de um automóvel que atravessou com sucesso dois séculos –, o Quattroporte encerra, num único modelo, uma viagem a uma das partes mais exclusivas do mundo automóvel. A berlina desportiva de luxo há muito que representa uma vertente muito específica da sociedade ao volante, e um segmento significativo do mercado automóvel.
Tal como tantos outros automóveis emblemáticos que foram capazes de caracterizar a sua própria época, desde a sua estreia, no início dos anos de 1960, o Quattroporte tem sido aclamado, reunido consensos, e inspirado sucessivas gerações. Um produto capaz de se reinventar sem receio de ser ousado, sempre fiel na procura pela excelência em termos de design e performance, o reflexo de uma marca que – com mais de um século de história, e mais de 75 mil exemplares do Quattroporte produzidos – tem conseguido criar um automóvel que é permanentemente inovador, ao mesmo tempo mantendo-se inalterado ao longo dos anos.
Nascido enquanto resultado da intuição e da audácia que fazem sempre parte dos maiores sonhos, o Quattroporte da primeira geração foi pioneiro, com o seu poderoso motor de 8 cilindro derivado da competição, reforçado por um design dinâmico, porém, elegante, e um requinte interior que não lhes ficava atrás.
Posicionado, ao longo dos anos, como uma sala de estar em movimento, como uma limusine com um espírito de competição – o modelo original conseguia atingir 230 km/h de velocidade máxima –, como um automóvel majestoso, devido ao seu espaço extremamente acolhedor, ao seu encanto régio, e à sua perfeição enquanto viatura de representação, o Quattroporte esteve sempre acostumado às luzes da ribalta, desde que foi destinado a gerar uma afortunada linhagem de automóveis que, ainda hoje, são capazes de surpreender.
É o guardião das paixões e dos talentos daqueles que trabalharam no projeto ao longo dos anos – Frua traçou a curvatura inicial, seguido por outros mestres do calibre de Bertone, Giugiaro, Gandini e Pininfarina, até ao Maserati Centro Stile, a casa onde foi criada a mais recente a atual geração do Quattroporte. Entretanto, com uma família inteira de técnicos, mecânicos, pilotos de teste e designers a levá-lo da fase de projeto até à estrada, o Quattroporte tem sido, e continua a ser, a joia da coroa da intensa história do fabricante de Modena, e da vida profissional de tantas, e tantas, pessoas.
Seja enquanto uma absoluta novidade que rompeu a serenidade do seu tempo, como o foi quando do seu nascimento; uma tentativa mais ousada, e menos memorável, como na segunda geração; um rotundo sucesso – o Quattroporte III, na mãos de De Tomaso; um novo desafio totalmente superado, no final dos intensos anos de 1990; um modelo que cortou laços com o passado, ao mesmo mantendo-se fiel à sua fórmula vencedora, como aconteceu com a multipremiada geração de 2003; ou aquele que volta a subir aos palcos na sua mais moderna versão, tanto anos depois, após todos os restyling, progressos em termos de engenharia, mudanças na estrutura empresarial e inúmeras unidades produzidas, a berlina por excelência manteve a sua poderosa abordagem de exclusividade, acima de tudo o resto.
Nas garagens dos automobilistas mais exigentes, de reis e príncipes, no pano de fundo de filmes memoráveis (tendo participado em mais de 60 produções), fotografado nas passadeiras vermelhas, ou acompanhando os mais altos dignatários em eventos solenes, e os mais significativos VIP da indústria, o Quattroporte foi um esteio fundamental do panorama automobilístico no século XX, e assim continua a ser no novo milénio. Sessenta anos mais tarde, e depois de ter percorrido incontáveis quilómetros, continua a sua jornada enquanto uma estrela incontestada do seu tempo.
Davide Grasso, CEO da Maserati CEO: “O Quattroporte é a história da Maserati. Um automóvel que conta a nossa história, e que nos representa, há mais de meio século, de forma prestigiante no mundo das berlinas. Desde 1963, tem sido a crónica da evolução de um dos mais amados e apreciados modelos, inaugurando um segmento que, até então, era território desconhecido e por explorar. Um automóvel que conseguiu, com êxito, reinventar-se sempre, sem nunca perder a sua identidade, para adaptar-se à passagem do tempo, às mudanças na sociedade, aos avanços da tecnologia e da indústria, e às tendências, e que se tornou na escolha da nossa clientela mais seletiva, bem como do mundo do entretenimento e das grandes figuras de nível internacional. Uma fonte de orgulho para nós, e um reconhecimento daquele carácter distintamente italiano que a Maserati sempre teve como objetivo exportar para todo o mundo com as suas criações. Agora, como antes, o Quattroporte continua a ser o nosso porta-estandarte, sinónimo de um luxo único, apreciado pelo seu requinte e atenção aos detalhes, pelo desempenho e qualidade superiores, e pelo espaço envolvente, combinado com um toque estilístico intemporal, que o tornou um automóvel eterno”.
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