Lucros da Ferrari subiram 14% no primeiro trimestre de 2019
Os lucros da Ferrari ajustados antes de impostos, juros, depreciação e amortizações (EBITDA), no primeiro trimestre de 2019, foi de 311 milhões de euros, com lucro líquido a subir 22% para 180 milhões de euros e a receta total a melhorar 13% para 940 milhões de euros. Estes excelentes resultados foram alimentados pelas vendas em alta do Portofino e aumento das vendas em outras regiões do mundo.
As vendas subiram 23% para 2610 unidades, com a China a crescer 79% para 328 unidades. Este aumento foi ditado pela antecipação de compras antes da entrada em vigor das novas regras de emissões poluentes na China.
Perante estes dados, a Ferrari manteve a previsão para a totalidade do ano, acreditando que o EBITDA irá crescer 10% para um valor entre 1,2 e 1,25 mil milhões de euros, com as vendas a crescerem 3% para 3,5 mil milhões de euros.
Recordamos que o ano passado, a Ferrari tinha como objetivo um EBITDA de 1,3 mil milhões de euros em 2020, mas Louis Camilleri já veio dizer que essa previsão fica aquém do expectável e deverá rever em alta essa previsão. A aposta em novos modelos e edições especiais altamente rentáveis, irão suportar essas previsões.
Durante a demonstração de resultados, Camilleri foi questionado sobre uma revisão de objetivos, respondendo o CEO da Ferrari que “estamos muito confiantes com o nosso desenvolvimento ao longo do ano, mas prefiro esperar pelo segundo semestre do ano para perceber se algumas incertezas como as taxas de câmbio, o Brexit e as guerras comerciais, podem afetar o resultado final.”
Segundo vários analistas, as previsões da Ferrari são muito conservadoras e os resultados apurados no primeiro trimestre provam isso mesmo, deixando evidente que a Ferrari está em contra vapor com a tendência depressiva da indústria mundial, estabelecendo-se, cada vez mais, como uma marca de luxo com valor adicionado. E o programa de lançamentos permite pensar que a casa de Maranello está na crista da onda.
Os novos 488 Pista e os especiais Monza, vão começar a ser entregues e no final deste mês, a Ferrari vai mostrar o novo modelo híbrido, o primeiro para ser vendido em volume da casa italiana. E este será o desafio mais complicado para a Ferrari: a eletrificação inevitável. Mas a Ferrari parece não temer essa nova era, olhando, ainda, para a China como uma grande oportunidade. Mas que levará tempo até dar frutos. A chegada do Purosangue, o primeiro SUV da Ferrari e os modelos híbridos, serão instrumentais para o futuro da Ferrari que, todos sem exceção, antevêm de enorme sucesso.
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