Luca De Meo e a Euro 7: “obrigar-nos-ia a investir muito dinheiro em coisas que não têm futuro”
Luca De Meo, CEO da Renault, agradeceu ao governo italiano por se ter oposto à nova legislação Euro 7. A razão é simples, já que o italiano é de opinião que a regulamentação Euro 7 está a distrair a indústria da eletrificação. Tudo porque os legisladores europeus propuseram um novo regulamento para os poluentes dos motores de combustão
Fonte de uma marca em Portugal disse ao AutoSport esta medida, Euro 7, vai obrigar os construtores a colocarem muita atenção e a gastar muito dinheiro, que é preciso para a mudança que a indústria está a levar a cabo, sendo que o Euro 7 não só terá muita influência no preço dos carros, como tornará muito mais complicado disponibilizar carros dos segmentos Segmento A, Citadinos e B, Utilitários, porque os valores ficam tão altos que ninguém os iria comprar, preferindo os segmentos C, Familiares compactos ou D, Familiares médios. E Luca di Meo diz o mesmo e mais: “Querem introduzir um novo regulamento que nos distrairia da nossa missão de transformar a indústria. Isto obrigar-nos-ia a investir muito dinheiro em coisas que não têm futuro, pelo que gostaria que a União Europeia pudesse rever as suas intenções” de aprovar o regulamento Euro 7 da forma atualmente proposta.
A UE e os legisladores deverão negociar este ano a proposta de nova legislação Euro 7, que restringe os limites de emissão de poluentes dos veículos, incluindo óxidos de azoto e monóxido de carbono, e que se destina a ser aplicada a automóveis e carrinhas a partir de Julho de 2025 e a autocarros e camiões dois anos mais tarde.
Paralelamente, a UE estabeleceu o prazo de 2035 para a eliminação progressiva da produção de automóveis movidos a combustíveis fósseis, embora tenha introduzido recentemente uma isenção para os veículos movidos a combustíveis electrónicos (sintéticos).
Em declarações à Reuters, Luca De Meo disse que a ACEA está alinhada com o governo italiano na luta contra o Euro 7.
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