Leis: as especificidades de 7 países no Mundo automóvel
A heterogeneidade é marca dominante no mundo em que vivemos. Quando nos viramos para o setor automóvel as coisas não são diferentes e há hábitos, leis e formas de atuação bastante díspares de países para países. Não é por isso de estranhar que vejamos determinadas coisas quando nos deslocamos no estrangeiro que nos fazem franzir as sobrancelhas mas que lá são normais ou típicas ou, simplesmente, diferentes. Aqui deixamos algumas curiosidades sobre 7 países.
África do Sul:
Os condutores pagam uma taxa (Green Tax) que visa penalizar os veículos que mais poluem e que tem em conta as emissões de CO2 destes. De 0 a 120 g/km está-se isento. A partir daí paga-se 5,05€. De 300 a 500 g/km o valor oscila entre cerca de 910€ e 1669€. É caso para dizer, “less is more…”
Alemanha
Aquando da compra de um veículo é paga uma taxa (VAT Value Added Tax) de 19%. As inspeções são realizadas de dois em dois anos.
Canadá
Se quisermos contestar um auto temos de ir a tribunal. Aí o juiz decide sobre se a multa pela infração deve ou não manter-se. Na região de Ontário existem há 15 tipos de licenças de condução, mediante os veículos e pode-se conduzir aos 16 desde que acompanhado por um adulto com mais de 25 anos.
Dubai
Num país conhecido pelas ‘generosas’ máquinas que nele circulam os condutores quando são autuados recebem pontos negativos na carta que perduram por 12 meses. Ao fim de 24 pontos ficam inibidos de conduzir. Por outro lado, quem não infringe durante um ano, é premiado e pode mesmo receber compensações monetárias ou eliminar pontos negativos.
EUA
Em alguns estados, como no caso de Virgínia, os condutores podem personalizar com mais de 200 temas as placas da matrícula e, mediante uma taxa anual, combinar letras e números. A carta de condução exige 60 horas de experiência.
Índia
As matriculas ostentam duas letras, que representam o estado, e dois números, que distinguem a cidade, a que acrescem mais seis dígitos. É comum os carros trazerem com eles pequenas batidas que, por norma, não são reparadas. (Nota: Foto apenas ilustrativa, a matrícula não é indiana)
Japão
São os polícias que decidem o culpado ou ‘cota’ parte percentual de responsabilidade de cada condutor pelo sucedido. Por exemplo, se o polícia entender que 60% da culpa pelo acidente é de determinado condutor, ele tem de pagar essa percentagem dos custos. Quanto à inspeção, são obrigados a trocar as peças de desgaste, mesmo que o veículo esteja de acordo com o exigido, em termos de motor ou emissões de CO2.
Fontes: quatrorodas/japantimes
André Duarte
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