Lancia vai regressar ao mercado em 2024, mas o seu renascimento começa hoje
O Plano Estratégico da Lancia foi hoje apresentado, com uma agenda completa para os próximos dez anos e em que a eletrificação será uma das notas dominantes.
A Lancia é uma das marcas de que nos custava despedir, pelo que hoje é um dia de celebração. O seu regresso ao mercado está confirmado para o ano 2024, com o lançamento da nova geração do Lancia Ypsilon, mas o plano estratégico da Lancia inclui três novos modelos, um a cada dois anos.
A partir de 2026, a marca apenas irá lançar modelos 100% elétricos e, a partir de 2028, apenas venderá modelos 100% elétricos. O primeiro será o Lancia Ypsilon, com quatro metros de comprimento, ou seja, direcionado ao segmento B. Será equipado com uma motorização eletrificada e destinada a um ambiente urbano mais requintado. De seguida, em 2026, a marca apresentará o seu modelo de topo, com 4,6 metros de comprimento e destinado a um dos segmentos com mais expressão no mercado europeu. E em 2028, será o ano de conhecermos o novo Lancia Delta, com 4,4 metros de comprimento, com um visual mais musculado e linhas mais geométricas, destinado aos maiores entusiastas do mundo automóvel. Com estes três modelos, a Lancia conseguirá estar presente mais de 50% da oferta no mercado europeu.
“Hoje é um dia importante”, declarou Luca Napolitano, CEO da marca Lancia, “A Lancia está agora a entrar na Europa, dando um primeiro passo para se tornar uma marca credível e respeitada no segmento ‘premium’. O nosso plano a dez anos, aprovado em setembro passado, está agora a tomar forma, passo a passo. Somos a marca italiana da elegância e este é o nosso Renascimento. A inovação e o design intemporal sempre foram os nossos valores fundamentais, aos quais pretendemos acrescentar a sustentabilidade, a concentração no cliente e a responsabilidade, porque olhamos para o futuro com grandes ambições”.
Para iniciar este processo, a marca acaba também de nomear cinco novos Brand Managers para o continente europeu, mais especificamente, para França, Alemanha, Espanha, Bélgica e Luxemburgo e ainda para os Países Baixos. Os três critérios da escolha são justificados pela marca da seguinte forma: “O primeiro é o amor e a paixão pelo conceito ‘Made in Italy’, com a Espanha, Bélgica e França a liderar o caminho. O segundo é a relevância das vendas online, com os Países Baixos e a Alemanha na pole-position. O terceiro é a dimensão do segmento B premium, com todos estes países a ocuparem os cinco primeiros lugares. Estes cinco mercados representam o primeiro passo no processo de internacionalização de uma marca que estará presente em 60 grandes cidades europeias através de uma rede de 100 concessionários, com 50% das suas vendas a serem feitas em ambiente online”.
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