Jaguar Land Rover regressa aos lucros no terceiro trimestre de 2019
Parece que o violento plano de corte de custos implementado por Ralf Speth deu frutos e segundo relatório e conta da Jaguar Land Rover (JLR), o terceiro trimestre foi palco de recuperação.
Segundo o relatório e contas da JLR, o grupo britânico detido pela Tata, conseguiu um aumento do volume de negócio de 8 por cento para 6,9 mil milhões de euros, assegurando um lucro antes de juros e impostos de 180 milhões de euros. Já a Tata Motors (divisão do colosso Tata para o negócio automóvel) foi duramente atingida pela quebra do mercado indiano e pelo arrefecimento do mercado chinês, registando um prejuízo de 2,17 mil milhões de rupias, qualquer coisa como 31 milhões de dólares. Ainda assim, menos que que os 10,5 mil milhões de rupias perdidos há um ano.
Segundo o diretor financeiro a JLR, P.B. Balaji, em conferência de imprensa, as vendas do grupo estabilizaram na China, depois de resolvidos os problemas de qualidade experimentados com alguns dos parceiros que construíam os modelos da JLR para a China.
Por outro lado, o fecho durante uma semana, em novembro, das suas fábricas britânicas, poderá contribuir para uma poupança em redor dos 3 mil milhões de euros. A Tata continua aberta a negociações para parcerias de futuro – a BMW parece estar muito bem posicionada para isso, tal como a PSA – mas recusa a venda da Jaguar Land Rover, como deixou claro o presidente do Tata Group, Natarajan Chandrasekaran, já este mês de outubro em entrevista.
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