Jaguar Land Rover com prejuízo superior a 100 milhões de euros
O recuo de vendas no mercado chinês levou a uma quebra de 13,2% nas vendas e a um prejuízo no terceiro trimestre superior a 100 milhões de euros.
Esta situação fez disparar os alarmes na administração da Jaguar Land Rover (JLR) e perante este prejuízo superior a 100 milhões de euros, Ralf Speth, o CEO da JLR, anunciou uma série de medidas de contenção de custos e melhoria do “cash flow” para regressar aos lucros imediatamente.
Contas feitas, a JLR vendeu 129 887 unidades entre julho e setembro, um recuo de 13,2% face ao mesmo período de 2017, resultado em vendas superiores a 6,5 mil milhões de euros. A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China cobrou a sua fatura nas vendas da JLR, com forte recuo na China.
O mercado europeu também recuou, sendo que aqui, segundo a JLR, a culpa é do protocolo WLTP, da menor procura de motores diesel e a incerteza face ao Brexit. E sobre o Brexit, Ralf Speth já falou muitas vezes sobre os impactos.
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Uma das medidas de contenção de custos foi parar a fabrica de Solihull durante duas semanas e colocar a fábrica de Castle Bromwich (onde são produzidos os XE, XF e XJ) em produção apenas três dias por semana.
Além disso, será lançada uma ofensiva de produto e os investimentos serão mais cirúrgicos, esforços que vão levar, diz a JLR, a um futuro sustentado. Segundo o grupo britânico, estas iniciativas irão gerar lucro, melhorias nos custos e na tesouraria num total próximo dos 3 mil milhões de euros nos próximos 18 meses, sendo que o investimento vai encolher 600 milhões de euros para acomodar as dificuldades atuais. Com tudo isto, a JLR acredita que terminará o ano equilibrada e sem prejuízos, não deixando Ralf Speth de afirmar que a Jaguar poderá, mesmo, tornar-se numa marca exclusivamente elétrica no futuro.
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