Jaguar Land Rover coloca metade em “lay off” com vendas a caírem 31%
O impacto do fecho das fábricas nas contas da Jaguar Land Rover (JLR) foi violento e por isso metade dos colaboradores estão em “lay off”.
A JLR emprega 40 mil pessoas a nível global e com as fábricas todas fechadas – a JLR ainda não recomeçou a produção – metade desses colaboradores foram colocados em “lay off”, Ralf Speth, o CEO da JLR, viu o seu vencimento cortado em 30%, o conselho de administração perde 20% da remuneração e os responsáveis executivos perdem 10% do rendimento.
Quanto às vendas, o relatório não foi famoso: as vendas do ano fiscal de 2019/2020 (de abril de 2019 a março de 2020) mostram como o impacto foi duro, com a China a ser a única geografia que revelou recuperação. Contas feitas, a JLR vendeu 508.659 unidades, menos 12,1% que no anterior ano fiscal, sendo que o último trimestre (janeiro a março) viu um recuo das vendas de 30,9% face a igual período de 2019. A Jaguar perdeu 22% das vendas e 42,6% no último trimestre, já a Land Rover perdeu 7,7% no ano, 25,6% no derradeiro trimestre. Ou seja, a JLR vendeu apenas 108.869 unidades entre janeiro e março, a Jaguar apenas 22.288 carros nesses três meses e a Land Rover, 81.581 unidades.
Apesar de tudo, há dados positivos, como os 40% de aumento das vendas do i-Pace da Jaguar ou o crescimento do Range Rover Evoque. No final deste ano fiscal, apesar dos prejuízos registados, a empresa tem 3 mil milhões de euros em dinheiro no banco e uma linha de crédito de mil milhões de euros em caso de necessidade. Quanto a abrir as fábricas, ainda não há data prevista, seguindo a JLR “toda as orientações das autoridades nos países onde temos fabricas e onde operamos.”
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