Hyundai acredita que o hidrogénio é essencial para cumprir limites de emissões
Para a casa coreana, alcançar zero emissões em 2050, só será possível com veículos alimentados a hidrogénio como o Nexo.
Albert Biermann, o responsável pelo desenvolvimento da Hyundai, deu voz a esta convicção da Hyundai. A corrida que a industria tem estado a fazer rumo á eletrificação serve para conseguir diminuir as emissões de CO2 das suas gamas de modelos á venda na União Europeia e para cumprir os cada vez mais exigentes limites fixados e que vão baixando até chegar ao objetivo de zero emissões em 2050.
Para isso acontecer, os caminhos são vários, mas a Hyundai acredita que isso só será possível com o recurso ao hidrogénio. E a verdade é que a Hyundai tem o Nexo, a Toyota apresentou a segunda geração do Mirai no Salão de Tóquio e construtores como a Mercedes, BMW e Audi, estão a redobrar investimentos nessa área.
Albert Biermann, falando à margem da Smart Mobility Summit, decorrida em Tel Aviv, Israel, lembrou que “estamos profundamente convencidos que para cumprir as regras de CO2 em 2050 sem hidrogénio, não o vamos conseguir. Começamos o desenvolvimento do hidrogénio há 20 anos e ainda não parámos desde essa altura. É uma solução que ultrapassados alguns problemas e com a correta forma de produção, será limpa e amiga do ambiente.”
Biermann, que acumula, agora, o cargo de responsável da divisão N Performance com a vice-presidência para a pesquisa e desenvolvimento, sustenta que “todas as tecnologias alternativas vão co-existir durante bastante tempo e nesta altura é quase impossível adivinhar qual a tecnologia que será a melhor solução para os utilizadores.”
Seja como for, a Hyundai está a investir para poder fabricar 40 mil unidades/ano do nexo, igualando a produção do Mirai da Toyota. E o plano é continuar a crescer, tendo a casa coreana vendido toda a alocação que tinha para este amo de 2019, sendo que para 2020 o plano é duplicar a produção.
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