Hertz quer ver-se livre de parte da sua frota próxima do meio milhão de veículos
Após o processo de insolvência, os detentores de capital da empresa estão a tentar reduzir a frota de quase meio milhão de veículos.
O problema está no facto destes 494 mil veículos estão dados e arrendados como garantia dos ativos. Quando uma empresa abre falência, tem de aceitar ou rejeitar o contrato de leasing ligado à dívida. Se aceitar, deve continuar a pagar o leasing dos veículos, se decidir rejeitar, a garantia é executada para reembolsar os acionistas.
Ora, a Hertz está a tentar que um juiz permite que o contrato principal dos 494 mil veículos em 494 mil contratos separados, permitindo assim desfazer-se de 144 mil unidades, economizando qualquer coisa como 80 milhões de dólares por mês.
A Hertz está a tentar evitar a liquidação e reforçar as sua contas através de uma reestruturação, ao mesmo tempo que os credores que possuem 11 mil milhões de dólares em títulos, estão perante a forte possibilidade de perder muito desse dinheiro.
A luta dos acionistas é manter a Hertz à tona, pagando o leasing dos carros e mantendo a frota. Porque se a Hertz vende a frota, fica sem carros e a liquidação é a única saída com perdas monstruosas.
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