França abandona radares de velocidade média
Os radares de velocidade média calculam como se pode perceber, a velocidade média dos automóveis entre dois pontos determinados, e por exemplo se entre dois pontos tiver um limite de velocidade de 100km/h, se o radar a detetar a 101 Km/h está a prevaricar, pois circulou em excesso de velocidade. A matemática é uma ciência exata. Não há volta a dar. Estes radares vão estar sinalizados e de acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), serão 10 os radares de velocidade média nas estradas portuguesas. Já se tem uma ideia onde vão estar, mas em França, que já os tem há algum tempo, estão agora a descartá-los… porque não são rentáveis, ou seja, não justifica o trabalho que dá, pois os radares ‘normais’ registam uma média de 14.000 infrações anuais, enquanto os de velocidade média se ficam pelos 5.000. E isso é mau para o ‘negócio’.
O que os franceses se esquecem, é que com as nossas estradas com radares sinalizados, na sua grande maioria, colocados em zonas que as autoridades sabem ser ‘complicadas’ em termos de acidentes, isso é verdadeiro serviço público, pois ao desincentivar a velocidade, também contribuem para (muito) menos acidentes, mas como não é possível ter radares em todos os locais historicamente mais perigos das nossas estradas e auto-estradas, os radares de velocidade média podem ter o mesmo efeito dissuasor, que leva os condutores a andar com mais cautela, e esse efeito é muito melhor do que o ‘negócio’.
O que é verdadeiramente importante nos radares é os acidentes que evitam e não as multas que ‘cobram’…
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