Ford Mustang vai ter sexta geração, mas só em 2026 ou 2028
No meio de um ambicioso plano de eletrificação da sua gama com modelos elétricos e três tipos de hibridização, a Ford não quer perder o seu ADN e por isso irá oferecer-nos mais uma geração do Mustang. Mas só em 2026 ou, na pior das hipóteses, 2028.
Segundo algumas fontes internas da Ford, a casa da oval azul vai manter o Mustang mais algum tempo antes de lhe oferecer uma nova roupagem e uma versão híbrida que, depois de muito estudo, só vai surgir em 2022 e não 2020 como estava previsto. Aliás, seria nessa data que iria surgir uma renovação profunda do carro.
O S650, nome de código do novo Mustang, terá como base a plataforma CD6, a mesma que serve de ponto de partida para o Explorer e para o luxuoso Lincoln Aviator. Se assim for, o próximo Mustang será, ainda, maior.
Alguns observadores questionam esta ideia da Ford em prolongar a vida de um modelo que nasceu em 2014, ou seja, poderá só receber uma nova geração 12 a 14 anos depois. Esquecem-se que o mercado mundial afunilou rumo aos SUV e que nos EUA, as “pick-up” (ou trucks como lhe chamam) voltaram a ser o carro mais procurado pelos consumidores. Portanto, com um investimento absolutamente massivo na eletrificação da gama europeia e na produção de novos modelos SUV e Pick-Up, financeiramente, faz todo o sentido que a Ford mantenha o Mustang como está durante muito tempo. Decididamente, o “pony car” não é uma prioridade da casa da oval azul neste momento.
Se recuarmos no tempo, esta medida não é inédita: em 1979 com a terceira geração do Mustang edificado sob a plataforma Fox, a Ford lançou o carro e deixou-o em produção até 2004, depois de uma renovação mais ou menos profunda em 1994. E a quarta geração do Mustang viveu 10 anos sem alterações. Portanto, a atual geração viver entre14 a 16 anos será, apenas, normal.
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