Fiat Chrysler Automobiles registou um prejuízo líquido de 1,69 mil milhões de euros!
O primeiro trimestre de 2020 foi desastroso para a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) com um prejuízo de 1.69 mil milhões de euros, um descalabro autêntico face aos 508 milhões de euros de lucro em 2019.
É verdade que a FCA registou lucro operacional, mas 95% menos que no período homólogo de 2019: o EBIT (lucros antes de impostos) foi de 52 milhões de euros, mas o prejuízo total é violento.
Apesar disso, a fusão com o grupo PSA continua de pé, com Mike Manley a colocar sobre escrutínio a entrega de dividendos no valor de 1.1 mil milhões de euros, aliás, o mesmo que a PSA fez, numa concertação de posições que permite manter o valor das empresas estável.
Já o plano de entregar mais valias de 5.5 mil milhões de euros aos acionistas da FCA, incluindo a família Agnelli, continua de pé. Lembramos que a FCA e a PSA, juntas, valem 44,7 mil milhões de euros, uma depreciação de 23,7 mil milhões de euros face ao valor inicial.
Mais preocupante é o “cash flow” negativo de 5 mil milhões de euros, embora a FCA diga que tinha uma liquidez de 18,6 mil milhões de euros em 31 de março, suficiente para acomodar o prejuízo do primeiro trimestre. Esta disponibilidade incluí um crédito renovado de 6,25 mil milhões de euros que foi totalmente resgatado no mês de abril. E a FCA reforçou esta dotação com mais um acordo financeiro de 3.5 mil milhões de euros que continua por resgatar.
A unidade europeia da FCA registou um prejuízo de 270 milhões de euros, com perda de vendas de 100 mil unidades. A zona Ásia Pacífico também registou prejuízos.
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