Ferrari prevê lucros a crescer 32%…
Já se sabe que os construtores de super carros sofrem muito menos com as crises que afetam os construtores automóveis generalistas. Em primeiro lugar, estes compradores são menos propensos a ser afetados por dificuldades económicas. Em segundo lugar, a produção de super carros é geralmente muito limitada, o que significa que os fabricantes não precisam de vender tantas unidades para serem lucrativos.
Em terceiro lugar, os super carros são frequentemente vistos como um símbolo de status e riqueza, o que significa que a sua demanda é relativamente desfasada do contexto económico.
Como resultado destes fatores, os construtores de super carros são geralmente mais resilientes às crises do que os construtores automóveis generalistas.
É neste contexto que a Ferrari coloca os seus objectivos de lucros para o ano de 2023 em 32%. Os seus resultados no segundo trimestre foram bons, e o construtor italiano prevê agora um lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização de mais 32%.
No segundo trimestre, o EBITDA (Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português, Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Ferrari aumentou 32% para 589 milhões de euros. A receita foi de 1,47 mil milhões de euros.
As entregas de automóveis caíram ligeiramente no trimestre, em todas as regiões, exceto na Europa.
As entregas de híbridos representaram 43% do total de entregas, mais do que duplicando o valor do ano anterior. A Ferrari revela que o resultado trimestral reflete o variado leque de produtos, sustentado nos Ferrari Daytona SP3, Ferrari 812 Competizione e Ferrari SF90.
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