Faraday Future, startup sino-americana, contratou o antigo patrão da BMW-i
Criada para produzir carros elétricos, a Faraday Future continua com demasiados problemas e os responsáveis por esta “startup” chinesa e americana decidiram recrutar uma estrela.
O antigo patrão da BMW i, Carsten Breitfeld, foi instrumental para levar a casa bávara a entrar na mobilidade elétrica, criando a gama que conhecemos com o i3 e o i8. Assume, agora, o cargo de CEO da Faraday Future, mudando-se para Los Angeles e tendo como único objetivo concretizar o primeiro modelo de produção em série.
O alemão, engenheiro altamente reconhecido pela sua experiência na mobilidade elétrica, esteve em outras “start up” chinesas como a Byton e a Iconiq desde que saiu da BMW em 2016. Agora é a vez da Faraday Future, sucedendo a Jia Yueting, o fundador da empresa. Que foi forçado a afastar-se da liderança pelos investidores devido à ausência de resultados. Porém, vai manter-se na empresa como responsável pelo produto.
A chegada de Breitfled tem como objetivo colocar em produção e à venda o FF91, um crossover de generosas dimensões que está praticamente pronto para chegar à produção. Só não chegou à fase final porque o ex-CEO era um esbanjador e os elevados custos de desenvolvimento pararam a construção do carro numa fábrica da Califórnia. Mas a ideia é que o crossover elétrico com 1080 CV e tração integral FF91, a que se seguirá um modelo mais pequeno, o FF81, em 2022.
Porém, a primeira coisa que Breitfeld vai fazer é “arranjar dinheiro e vamos aos mercados de capital. Numa primeira fase será uma injeção de milhões de dólares com três dígitos, aquilo que nos falta para que tudo aconteça.” E acredita que a produção pode começar dentro de um ano, o segundo modelo dentro de três anos.
Recordamos que a Faraday Future foi salva da bancarrota pela injeção de dinheiro de um fundo e através de uma “joint venture” chinesa. E o Evergrande Group, o conglomerado do terceiro homem mais rico da China, Hui Ka Yan, também injetou muito capital na Faraday Future em 2018. Depois acabou por recuar e com falta de recursos, a produção não arranca.
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