EuroNCAP aumenta exigência nos protocolos e na classificação dos ensaios de colisão
Novos métodos e exigências fazem parte das alterações feitas aos protocolos e á classificação dos ensaios de colisão.
O organismo europeu denomina estas alterações como “a maior mudança nos protocolos de ensaios de colisão da EuroNCAP numa década”, nas palavras de Matthew Avery, membro do conselho de administração.
A primeira alteração é a adoção do “Mobile-offset Progressive Deformable Barrier”, ou seja, uma barreira móvel deformável para embates desfasados. Quer isto dizer que os veículos passam a ser testados não contra uma barreira imóvel, mas numa situação comum nos acidentes reais, dois elementos em movimento. Será avaliada a deformação no veículo e no obstáculo.
A ideia é que os construtores de carros maiores partilhem o fardo suportado pelos veículos mais pequenos. Há um novo manequim avançado, chamado THOR e que a EuroNCAP diz representar mais de perto o ser humano, sendo muito mais complexo e sensível, podendo registar ferimentos abdominais.
Os impactos laterais vão passar a considerar os movimentos de todos os ocupantes, não apenas dos que estão perto do embate, verificando airbags que são instalados no centro do carro.
Há um novo protocolo que avalia os sistemas de travagem de emergência automática, tentando prevenir os acidentes em cruzamentos, sendo levados em conta os incidentes à saída de lugares de estacionamento e de garagens. Finalmente, a EuroNCAP vai levar em linha de conta a segurança do veículo após o embate, destacando veículos que ofereçam informação precisa aos serviços de assistência médica e de emergência.
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