EUA: Sete anos de prisão para antigo executivo da Volkswagen
Oliver Schmidt, antigo executivo da Volkswagen, elemento no esquema da marca para dissimular resultados dos testes de emissões de NO dos motores diesel nos Estados Unidos, foi condenado a pena máxima por um juiz federal.
Schmidt, alemão de 48 anos, preso desde Janeiro, quando o FBI o apanhou no aeroporto da Flórida a tentar regressar à Alemanha, foi condenado a sete anos de prisão, tendo ainda de pagar uma compensação no valor de 400.000 dólares (340.000 euros). Dos sete anos de prisão, cinco foram emitidos por acusações de conspiração por fraude e dois por violar leis ambientais.
Em Agosto, o antigo executivo da Volkswagen declarou-se culpado pelos crimes de que era acusado. A Sentença foi bastante mais severa que os 40 meses e 100.000 dólares pedidos pela defesa do arguido.
O juiz que proferiu a sentença considerou o alemão uma “figura central” na conspiração da Volkswagen para ludibriar as autoridades reguladoras norte-americanas e acusou-o de pretender ascender no Grupo Volkswagen através das suas acções criminosas.
Oliver Schmidt liderou o serviço de conformidade regulamentar da Volkswagen nos Estados Unidos de 2014 a Março de 2015. É um de oito engenheiros ou executivos associados à Volkswagen envolvidos na fraude. Até agora, para além de Schmidt, apenas o engenheiro James Liang foi condenado pela justiça.
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