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Em 2020, Grupo Renault teve o pior resultado financeiro da história

By on 19 Fevereiro, 2021

Tal como já revelamos pelo número de vendas, mas também pelos resultados financeiros de outras marcas, 2020 foi um ano extremamente difícil para a indústria automóvel. A Renault não foge à regra e, no ano passado, registaram a maior perda líquida da história: oito milhões de euros.

Estes números devem-se, em grande parte, à redução de vendas em 21,3%, ou seja, menos três milhões de veículos. Depois de uma perda de 7,3 mil milhões de euros no primeiro semestre, o Grupo Renault conseguiu recuperar no segundo semestre, embora tenha aumentado ainda mais o prejuízo.

“Depois de um primeiro semestre impactado pela covid-19, o Grupo mudou significativamente o desempenho no segundo semestre. Este resultado é fruto dos esforços de todos os funcionários, da aceleração bem-sucedida do nosso plano de corte de custos fixos e melhoria da política de preços. A prioridade é a rentabilidade e gerar dinheiro, conforte anunciado pela nossa estratégia Renaulution”, revelou Luca de Meo, CEO do Grupo Renault.

Para já, 2021 continua a ser uma incógnita, não só pela continuidade da pandemia, mas também pela crise de fornecimento de alguns componentes como é o caso de semicondutores. O Grupo Renault acrescenta ainda que não vai fazer nenhuma previsão para este ano devido a todas as incertezas que continuam a pairar no ar.

“2021 deverá ser difícil devido às incógnitas relacionadas à crise de saúde, bem como a escassez de componentes tecnológicos. Enfrentaremos estes desafios coletivamente, mantendo o ímpeto de recuperação em que nos encontramos desde o verão passado”, acrescentou de Meo.

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