Em 2020, Grupo Renault teve o pior resultado financeiro da história
Tal como já revelamos pelo número de vendas, mas também pelos resultados financeiros de outras marcas, 2020 foi um ano extremamente difícil para a indústria automóvel. A Renault não foge à regra e, no ano passado, registaram a maior perda líquida da história: oito milhões de euros.
Estes números devem-se, em grande parte, à redução de vendas em 21,3%, ou seja, menos três milhões de veículos. Depois de uma perda de 7,3 mil milhões de euros no primeiro semestre, o Grupo Renault conseguiu recuperar no segundo semestre, embora tenha aumentado ainda mais o prejuízo.
“Depois de um primeiro semestre impactado pela covid-19, o Grupo mudou significativamente o desempenho no segundo semestre. Este resultado é fruto dos esforços de todos os funcionários, da aceleração bem-sucedida do nosso plano de corte de custos fixos e melhoria da política de preços. A prioridade é a rentabilidade e gerar dinheiro, conforte anunciado pela nossa estratégia Renaulution”, revelou Luca de Meo, CEO do Grupo Renault.
Para já, 2021 continua a ser uma incógnita, não só pela continuidade da pandemia, mas também pela crise de fornecimento de alguns componentes como é o caso de semicondutores. O Grupo Renault acrescenta ainda que não vai fazer nenhuma previsão para este ano devido a todas as incertezas que continuam a pairar no ar.
“2021 deverá ser difícil devido às incógnitas relacionadas à crise de saúde, bem como a escassez de componentes tecnológicos. Enfrentaremos estes desafios coletivamente, mantendo o ímpeto de recuperação em que nos encontramos desde o verão passado”, acrescentou de Meo.
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