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Do “Vermelho Mazda” até ao “Vermelho Soul Crystal”. Uma história com seis décadas

By on 19 Maio, 2021

A cor vermelha está associada à Mazda há vários anos. Se em 2020 quase um terço dos clientes da marca nipónica elegeu o vermelho, isto deve-se a uma história de desenvolvimento que começou em 1960. Nessa data, era possível comprar o Mazda R360 Coupé com a cor “Vermelho Mazda”. Com o passar dos anos esta cor foi impondo-se e, ao longo das décadas, foram sido desenvolvidas novas iterações dessa tonalidade. Falamos do “Sunrise Red”, com tons alaranjados utilizada no Mazda RX-7, ou o “Burgundy Ice Metallic” que revestia os Mazda 323 e 624. Sem esquecer, claro, o “Classic Red”, introduzido no Mazda MX-5.

Em 2012, com a chegada do design Kodo, a marca nipónica estreou uma nova tonalidade: “Soul Red”. Cinco anos mais tarde nasceu o “Vermelho Soul Crystal”, a tonalidade utilizada na gama atual, que pretende ser um “tom de vermelho profundo como o vermelho translúcido dos rubis ou do vidro vermelho”, esclarece Keiichi Okamoto.

Para chegar a este tom, a Mazda criou um processo de pintura de três passos: a primeira camada colorida de tinta inclui dois tipos diferentes de flocos de alumínio, um altamente refletor e o outro absorvente de luz; a sua distribuição é meticulosamente controlada para atingir a dispersão ideal de luz e sombra por toda a carroçaria do veículo; a segunda, uma camada translúcida, inclui pigmentos com elevado grau de saturação, que aumentam a profundidade da cor sem impedir a luz de atingir os flocos de alumínio que se encontram por baixo; uma terceira camada, superior e transparente, acrescenta brilho extra e protege a pintura da carroçaria contra as influências ambientais.

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