Daimler prepara mudanças drásticas para os próximos cinco anos
A transição elétrica tem sido um fator bastante discutido
entre as marcas tradicionais, principalmente no segmento premium. Se por um
lado existem casos como a Volvo que “abraçou” a causa de uma maneira simples e,
neste momento, bastante avançada, há outras que continuam no processo de
redefinição. É o caso da Daimler que, pela voz de Ola Kaellenius, diretor
executivo do gigante alemão proprietário da Mercedes-Benz e Smart, afirma que
vão realizar mudanças significativas nos próximos cinco anos.
“Nos próximos cinco anos vamos tornar-nos numa empresa menor”, afirma Kaellenius. “Vamos enfrentar uma mudança industrial fundamental ao nível de motorizações”, acrescentou. Mas o que significa isto ao certo? O líder da Daimler refere-se a uma redução de força de trabalho devido. Isto porque a construção de automóveis elétricos requer menos mão de obra. Feitas as contas, bateria e propulsor elétrico são compostos por aproximadamente 200 componentes, enquanto um motor a combustão, com periféricos, ultrapassa as 1000. Ou seja, é necessário reduzir postos de trabalho para rentabilizar a transição num futuro próximo. Contudo, o plano passa por reduzir num lado e acrescentar noutros campos como o da tecnologia.
“Estamos a contratar muitos engenheiros de software, especialistas
em química de baterias e eletrificação. Não temos a menor dúvida de que a
pegada ambiental da indústria automóvel tem de ser menor”, acrescentou
Kaellenius.
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